Guarda Civil espanhola iniciou esta quarta-feira uma série de buscas em residências particulares. O futebolista Piqué é um dos visados nesta investigação.
A Guarda Civil espanhola revistou na manhã desta quarta-feira, 20 de março, a sede da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), e o apartamento do antigo presidente Luis Rubiales, em Granada. As buscas, que ocorreram a mais de uma dezena de residências particulares, visavam a recolha de documentação que já havia sido anteriormente solicitada.
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De acordo com as autoridades, as diligências prendem-se assim com uma investigação relacionada com um acordo milionário, que terá ocorrido entre 2018 e 2023, para que a Supertaça de Espanha fosse disputada na Arábia Saudita, e que permitiu ao futebolista Gerard Piqué - através da sua empresa Kosmos - e a Rubiales acordar "um plano para lucrar 24 milhões de euros" à custa da Federação. Em causa estão, por isso, os contratos feitos pela RFEF com a empresa do ex-jogador do Barcelona.
Os crimes que estão a ser investigados são os de "corrupção em negócios, administração desleal e branqueamento de capitais", crimes estes que resultaram numa lista de detenção de sete pessoas, entre as quais do advogado e braço-direito de Rubiales, Tomás González-Cueto.
Rubiales constava também nesta lista do Tribunal de Instrução 4 de Majadahonda, mas o antigo presidente federativo encontra-se na República Dominicana, onde passa grandes temporadas e tem negócios. Fontes de investigação citadas pelos meios espanhóis dizem estar tranquilas quanto a esta ausência, uma vez que o antigo presidente da Federação tem raízes em Espanha e deverá regressar ao país. Nesse momento será constituído arguido e detido.
Desde agosto do ano passado, quando foi afastado pela FIFA por três anos por terbeijado na bocaa avançada espanhola Jennifer Hermoso durante o Campeonato do Mundo de Futebol Feminino, que Luís Rubiales tem estado no centro das atenções, por alegadas más práticas e ilegalidades na gestão da Real Federação Espanhola de Futebol.
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