Comité Olímpico Internacional indicou na segunda-feira que os desportistas russos e bielorrussos serão autorizados a competir nos Jogos Olímpicos.
A participação de atletas russos e bielorrussos nos Jogos Olímpicos Paris2024 será "um insulto para os atletas ucranianos", considerou esta quarta-feira o presidente da assembleia parlamentar do Conselho da Europa, Theodoros Rousopoulos.
REUTERS/Benoit Tessier
"Lamento que o Comité Olímpico Internacional (COI) tenha decidido ignorar o nosso apelo", afirmou Rousopoulos, deixando uma questão: "Os princípios do olimpismo são, por definição, contrários à guerra. Assim, os atletas de um país que invade outro devem participar nos Jogos Olímpicos?".
O grego lembrou que a assembleia a que preside adotou em junho passado, uma resolução na qual defendiam que os atletas russos e bielorrussos deveriam ser impedidos de participar nos Jogos Olímpicos, após a invasão armada à Ucrânia, em fevereiro de 2022.
"A sua participação nos Jogos seria um insulto aos atletas ucranianos, incluindo muitos que morreram por causa da guerra, e a maioria não conseguiu treinar adequadamente devido à destruição das infraestruturas desportivas", afirmou.
Em dezembro passado, o COI autorizou a participação de atletas russos e bielorrussos nos Jogos Olímpicos Paris2024, sob bandeira neutra e mediante a condição de não terem apoiado ativamente a invasão da Ucrânia.
Na segunda-feira, o mesmo organismo indicou que os desportistas russos e bielorrussos vão ser autorizados a competir em Paris2024, enquanto atletas individuais neutros, não vão poder participar na cerimónia de abertura.
Criado em 1949 para defender os Direitos Humanos, a Democracia e o Estado de Direito, o Conselho da Europa tem atualmente 46 Estados-membros, 27 dos quais são também membros da UE.
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