O treinador disse que vai pedir uma indemnização de cerca de 50.000 euros, por danos e prejuízos.
O treinador português de futebol José Mourinho rejeitou as acusações de racismo de que foi alvo por parte de elementos do Galatasaray, assegurando que tem "defeitos", mas que ser racista não é um deles.
José MourinhoUMIT BEKTAS/Reuters
"Todos sabem a pessoa que sou. Todos conhecem os meus defeitos, mas este não é um deles. É o oposto. O mais importante é que todos sabem como sou, atacarem-me e acusarem-me de racista foi uma má opção", comentou o treinador português.
Mourinho, treinador do Fenerbahçe, falou do assunto em entrevista à Sky Sports, depois de ser acusado de racista pelo Galatasaray, ao referir em conferência de imprensa, após o dérbi entre as duas equipas, que os jogadores do rival "saltavam como macacos".
"No banco do Galatasaray saltavam como macacos a cada decisão acertada", disse o treinador no final do dérbi, o que lhe valeu uma suspensão de quatro jogos.
Na entrevista, José Mourinho, que vai pedir uma indemnização de cerca de 50.000 euros, por danos e prejuízos, disse ainda que quem o atacou não foi muito inteligente, por desconhecer o seu passado.
"Não conhecem as minhas ligações a África, às suas gentes, aos seus jogadores e às associações de solidariedade. Em lugar de me atingirem, é-lhes devolvido como um 'boomerang'", acrescentou o português, que recebeu a solidariedade de jogadores como Didier Drogba e Michael Essien.
Drogba, que brilhou no Chelsea sob o comando de Mourinho, veio a público defender o antigo treinador: "Digo que conheço o José há vários anos e que ele não é racista e a história (passada e recente) está aí para o provar. Como é que o meu 'pai' poderia ser racista?", questionou o antigo avançado costa-marfinense.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.