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"Sim, enviei a mensagem" afirmou o secretário de Estado da Juventude e do Desporto no Parlamento acerca da demissão de Augusto Baganha do IPDJ.
O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, foi ouvido esta quinta-feira no Parlamento acerca da demissão de Augusto Baganha do Instituto Português da Juventude e do Desporto (IPDJ), admitindo que enviou uma mensagem por telemóvel com o número do advogado do Benfica para a vogal do instituto.
João Paulo Rebelo disse, perante a Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto da Assembleia da República, que em momento algum favoreceu o Benfica e contestou as acusações de que foi alvo por parte do ex-presidente do IPDJ, Augusto Baganha.
"Sim, enviei a mensagem", começou por dizer o membro do governo perante os deputados, para depois explicar que o fez após uma reunião com um representante do Benfica, uma entre tantas outras que tem com várias entidades desportivas.
"Foi-me pedida uma reunião por um representante do agente desportivo. Não há entidade ligada ao desporto e juventude que procure reunir com o secretário de Estado e não tenha uma audiência. Nessa reunião, foram-me transmitidas preocupações e o que eu fiz foi encaminhar para o IPDJ, que é quem tinha a competência para tratar do assunto", explicou João Paulo Rebelo.
Em questão estava a interdição do Estádio da Luz, uma vez que o IPDJ tinha considerado nulo o plano de segurança do recinto, o que impedia o Benfica de receber jogos no seu estádio até que esta situação fosse rectificada. No seguimento deste esclarecimento perante a comissão, o secretário de Estado explicou que depois da reunião falou com Lídia Praça, vogal do Conselho Diretivo do IPDJ, e que esta se mostrou solicita em resolver o assunto.
"Eu telefonei à vogal a dizer que tinha recebido o representante desta entidade, que me tinha falado deste problema. E ela respondeu-me: 'Temos todo o interesse em resolver e vou até marcar uma reunião. O senhor secretário de Estado tem o contacto?' Eu respondo que sim e enviei-o", concluiu o dirigente político.
Perante as insistentes perguntas dos vários grupos parlamentares sobre este episódio, João Paulo Rebelo foi perentório: "Onde é que há um problema nisto? A reunião não foi num vão de escada ou num café. Foi no meu gabinete e está na minha agenda. Isto faz parte das minhas acções."
Já relativamente à demissão de Augusto Baganha do cargo de presidente do IPDJ, a um ano do fim do seu mandato, o secretário de Estado da Juventude e Desporto repetiu as suas declarações anteriores, referindo que a sua decisão se baseia numa nova orientação estratégica para o Instituto e que o governo tomou esta decisão no estrito cumprimento da lei.
João Paulo Rebelo considerou ainda que os argumentos utilizados pelo ex-presidente para descredibilizar o seu despacho na audição parlamentar da passada terça-feira são "um vazio" e um conjunto de "incoerências de quem levanta suspeitas, mas não as concretiza". Sobre o estado atual do IPDJ, o membro do governo referiu que o organismo, presidido agora por Vítor Pataco, está "em paz com a solução encontrada".
Depois da audição e quando confrontado com as perguntas dos jornalistas, João Paulo Rebelo voltou a negar qualquer pressão, quer da sua parte quer da parte do Benfica para resolver a questão da interdição do Estádio da Luz, estando por isso de consciência tranquila em todo este processo.
"Não há qualquer favorecimento, pelo contrário, há uma defesa intransigente da lei e o garantir que todos estão no cumprimento dessa lei, que era o que não acontecia no passado", concluiu.
João Paulo Rebelo confirma mensagem com número de advogado do Benfica
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