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As consequências financeiras da crise do Sporting

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 26 de agosto de 2018 às 14:00

As notícias sobre a insolvência são muito exageradas, diria Mark Twain e dizem os especialistas. Mas o rombo causado pela tempestade em Alvalade pode gerar uma crise de liquidez - e arrisca comprometer a capacidade do clube durante largos anos.

"Doing a Leedsé uma expressão do futebol inglês que se tornou sinónimo de potenciais consequências da má gestão financeira para os clubes domésticos, depois do rápido declínio nos anos 2000 do Leeds United", lê-se na enciclopédia online Wikipédia. O Leeds, que chegou às meias-finais da Liga dos Campeões em 2001, onde foi eliminado pelo Valência, desceu para a terceira divisão e ainda não voltou à ribalta - na época passada ficou em 13º lugar na segunda liga inglesa. Até ao rebentar da crise governativa no Sporting, a situação financeira do clube não parecia estar a caminhar para um doing a Leeds. Mas as rescisões de nove jogadores e a impossibilidade de emitir dívida como estava previsto têm levado pessoas como o ex-banqueiro José Maria Ricciardi a dizer a palavra "insolvência" ou o economista João Duque a falar em "falência técnica". Está o Sporting dirigido por Bruno de Carvalho prestes a cunhar um "doing a Sporting"?

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