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António Costa não comenta candidatura conjunta ao Mundial de 2030

Sánchez apresentou essa proposta ao governo de Marrocos, considerando que seria a primeira vez que haveria uma candidatura entre dois continentes, a Europa e a África.

O primeiro-ministro, António Costa, não quis comentar a possibilidade de se fazer uma candidatura conjunta entre Espanha, Portugal e Marrocos à organização do Mundial de futebol de 2030, tal como foi sugerido pelo presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez.

"Não vou fazer comentários a uma questão que nunca foi oficialmente colocada", disse António Costa, numa entrevista àLusaque será divulgada na íntegra na próxima quinta-feira.

Pedro Sánchez apresentou essa proposta ao governo de Marrocos, considerando que seria a primeira vez que haveria uma candidatura entre dois continentes, a Europa e a África e que o rei Mohammed acolheu muito bem a proposta, segundo a agênciaFrance Presse.

Sánchez declarou que iria "trabalhar com Portugal na apresentação desta candidatura hipotética", a qual segundo confessou: "será muito competitiva e que nos alegra".

O gabinete do primeiro-ministro marroquino também não quis comentar esta proposta, segundo aAFP.

Marrocos já foi cinco vezes candidato à organização do Mundial e já tinha feito saber, em junho, que tencionava concorrer para 2030, mas sem evocar uma candidatura comum.

O ano de 2030 será o do "centenário do Mundial, um século depois do primeiro torneio organizado e ganho pelo Uruguai, que também já anunciou a sua candidatura conjunta para esse ano com a Argentina e o Paraguai.

A Grécia, a Bulgária, a Roménia e a Sérvia também consideram uma candidatura comum, bem como o Reino Unido e a Irlanda. No final de setembro, ainda segundo a AFP, a União norte-africana de futebol (UNAF) também evocou a ideia de uma candidatura conjunta norte-africana.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.