Munique é uma cidade que funciona: os testes covid são gratuitos e marcados com uma hora de antecedência, pode dormir-se sem ruído no centro da cidade e há festas à beira-rio. Mas o Allianz Arena não quer nada com os portugueses.
Sempre tive receio de entrar no Allianz Arena, o estádio de Munique construído em 2006 para receber o Campeonato do Mundo. Logo nesse torneio, o recinto foi palco da eliminação de Portugal nas meias-finais (0-1), contra a França, com um penálti de Zidane. Nas competições europeias, é difícil pensar noutro estádio que tenha sido tão amargo para os clubes portugueses. O Bayern de Munique, clube anfitrião, fez sempre questão de mostrar o seu poder em casa: o Sporting perdeu lá por 7-1 em 2009, o Porto levou 6-1 em 2015 e o Benfica apanhou 5-1 em 2019. Na minha memória, as equipas que têm o azar de ali sofrerem golos nos primeiros minutos são depois espezinhadas pelo Bayern de Munique ou pela selecção alemã, que têm a característica de não abrandarem o ritmo mesmo com o adversário de gatas no relvado, somando golos atrás de golos até ao KO final. Divagava nestes pesadelos do passado ao aproximar-me da arena que parece uma mistura de nuvem com nave espacial, com o seu revestimento branco de plásticos inflados capaz de se iluminar com as mais variadas cores.
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