Há quem lhes chame "Lágrimas de São Lourenço". Os especialistas dão-lhe o nome de Perseidas, mas no fundo falamos de uma chuva de meteoros que ocorre todos os anos e é capaz de iluminar os céus, deixando os comuns mortais rendidos à sua beleza.
Gian Ehrenzeller/EPA/Lusa
O fenómeno meteorológico ocorre sempre na altura do verão e, este ano, atingirá o seu pico este fim de semana, nas madrugadas de 12 e 13 de agosto. De acordo com a NASA, as Perseidas têm origem no cometa 109P/Swift-Tuttle que demora perto de 133 anos a completar uma volta ao sol. Inicialmente descoberto em 1862 pelos astónomos norte-americanos Lewis Swift e Horace Tuttle, este cometa é particularmente grande tendo cerca de 26 quilómetros de diâmetro.
Os especialistas dizem que deverão cruzar o céu uma média de 100 estrelas cadentes por hora mas, para conseguir observar este espetáculo, o melhor mesmo é ir para um local com pouca poluição luminosa. Contudo, mesmo que o tempo colabore e que não haja nuvens, a visibilidade do fenómeno não será total.
De acordo com a revista brasileira Galileu, o fenómeno ocorre quando um cometa deixa rasto por onde passa: "A Terra atravessa o caminho destes fragmentos e algumas partes acabam por cair na nossa atmosfera formando os meteoros".
Quanto à origem do nome, vem da Mitologia Grega e está relacionada com o herói Perseu. Reza a lenda que este semideus, filho de Zeus, ter-se-á transformado em chuva de ouro para conseguir engravidar Danai, a própria mãe.
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