Sábado – Pense por si

Perseidas. Este fim de semana prepare-se para a maior chuva de estrelas cadentes do ano

Márcia Sobral
Márcia Sobral 11 de agosto de 2023 às 19:39
As mais lidas

Este ano o fenómeno meteorológico iniciou-se no dia 17 de julho e deverá terminar a 24 de agosto.

Há quem lhes chame "Lágrimas de São Lourenço". Os especialistas dão-lhe o nome de Perseidas, mas no fundo falamos de uma chuva de meteoros que ocorre todos os anos e é capaz de iluminar os céus, deixando os comuns mortais rendidos à sua beleza.

Gian Ehrenzeller/EPA/Lusa

O fenómeno meteorológico ocorre sempre na altura do verão e, este ano, atingirá o seu pico este fim de semana, nas madrugadas de 12 e 13 de agosto. De acordo com a NASA, as Perseidas têm origem no cometa 109P/Swift-Tuttle que demora perto de 133 anos a completar uma volta ao sol. Inicialmente descoberto em 1862 pelos astónomos norte-americanos Lewis Swift e Horace Tuttle, este cometa é particularmente grande tendo cerca de 26 quilómetros de diâmetro.

Os especialistas dizem que deverão cruzar o céu uma média de 100 estrelas cadentes por hora mas, para conseguir observar este espetáculo, o melhor mesmo é ir para um local com pouca poluição luminosa. Contudo, mesmo que o tempo colabore e que não haja nuvens, a visibilidade do fenómeno não será total.

De acordo com a revista brasileira Galileu, o fenómeno ocorre quando um cometa deixa rasto por onde passa: "A Terra atravessa o caminho destes fragmentos e algumas partes acabam por cair na nossa atmosfera formando os meteoros".

Quanto à origem do nome, vem da Mitologia Grega e está relacionada com o herói Perseu. Reza a lenda que este semideus, filho de Zeus, ter-se-á transformado em chuva de ouro para conseguir engravidar Danai, a própria mãe.

Artigos Relacionados
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.