As temperaturas recorde globais não atingiram Portugal, mas julho ficou marcado por um dos níveis mais baixos de precipitação no país desde o ano 2000.
O mês de julho foi o quinto mais seco deste século em Portugal Continental. A informação foi adiantada esta sexta-feira pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A nota divulgada pelo instituto refere também que Portugal se manteve imune às altas temperaturas registadas na Europa. Julho foi o mês mais quente no planeta desde que há registos, mas em Portugal Continental a temperatura do ar ficou em valores próximos do normal.
"Embora tenham sido registadas anomalias muito elevadas de temperatura do ar nas regiões do globo em cima indicadas (sul da Europa), o território Continental Português, no mês de julho registou valores de temperatura do ar próximos do normal e precipitação abaixo do normal", destaca o IPMA.
Os baixos níveis de precipitação noo território continental justificam-se, segundo o instituto, pelas nortadas na região oeste da Península Ibérica provocadas pelo anticiclone dos Açores. "Este predomínio do regime anticiclónico, muito usual nos meses de verão, não permitiu que tivessem sido criadas condições para a ocorrência de precipitação em grande parte do território continental", acrescentam.
Estas condições "promoveram um aumento da área em seca meteorológica e da sua intensidade" fazendo com que as áreas em seca severa e extrema tenham aumentado nas regiões do Alentejo e do Algarve.
"A 31 de julho 97% do território estava em seca meteorológica, dos quais 34% nas classes de seca severa e extrema", conclui o IPMA.
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.