O consumo de ambos não deve ultrapassar as três chávenas por dia. Enquanto um é mais indicado para pessoas com ansiedade, o outro pode reduzir o risco de Parkinson e Alzheimer.
O matcha tem sido frequentemente celebrado como um superalimento que promove a saúde e o bem-estar. Mas o que diferencia exatamente o famoso chá verde do café?
De onde vem o matcha?
David Ebener/picture-alliance/dpa/AP Images
À semelhança do que acontece com o chá verde ou o chá preto, o matcha nasce da planta Camellia Sinensis. O que diferencia ambos os chás é apenas a forma como este é cultivado e processado. Enquanto o chá preto é fermentado e o chá verde comum simplesmente seco, o matcha é cultivado à sombra durante várias semanas.
Segundo o site The Conversation, este método de cultivo faz com que o químico da planta sofra uma ligeira alteração, aumentando assim a concentração de certos compostos, como a clorofila e os aminoácidos, e conferindo à bebida o seu sabor distintivo e a sua cor verde rica. Para isso, as folhas são, então, secas e finalmente moídas até virarem um pó - daí o seu nome que, traduzindo de japonês, significa "chá em pó".
Embora esta planta seja amplamente associada à cultura japonesa e às cerimónias do chá zen, as suas origens remontam à China. Só no século XII é que este acabou por ser introduzido no Japão pelas mãos do monge budista Eisai, que o utilizava para auxiliar na meditação.
Quais os benefícios?
Foi só com o passar do tempo que o matcha acabou por se tornar um ingrediente essencial na cultura do chá japonesa, especialmente em cerimónias formais. Desde então, tem sido bastante elogiado pela sua ampla gama de potenciais benefícios para a saúde.
Isto deve-se sobretudo aos seus efeitos anti-oxidantes, anti-microbianos, anti-inflamatórios, anti-obesidade e até mesmo anti-cancerígenos. Além disso, acredita-se que o matcha é capaz de apresentar melhorias na função cerebral, no alívio do stresse, na saúde cardíaca e na regulação do açúcar no sangue.
Mas há um senão: a maioria das evidências que sustentam estas alegações vêm de estudos laboratoriais (feitos em células ou animais) e não de ensaios em humanos o que significa que, embora as pesquisas iniciais sejam bastante promissoras, ainda estão longe de ser conclusivas.
Por enquanto uma coisa é certa: o matcha contém cafeína - mais do que o chá verde comum -, embora seja menos do que um café.
Atenção à cafeína
A cafeína contém alguns benefícios para saúde - é claro quando consumida em moderação - nomeadamente na melhoria da concentração, no humor, no metabolismo e até na redução do risco de certas doenças como Alzheimer e Parkinson. Contudo, aqui, a abordagem de "quanto mais melhor" não se aplica.
Quando consumido em demasia, a cafeína pode provocar efeitos colaterais como insónias, ansiedade e tensão alta. Apesar disso, a dose ideal de cafeína permanece ainda incerta.
Como consumir o matcha?
Quando comparado o matcha com o café, ambos oferecem propriedades antioxidades e benefícios cardiovasculares semelhantes. No entanto, tendo em conta que o café tem sido estudado de forma mais ampla, sabe-se hoje que o seu consumo não deve ultrapassar as três a quatro canecas por dia. Já em relação ao matcha, os especialistas acreditam que também não deve ultrapassar as três chávenas por dia, provavelmente devidos aos altos níveis de polifenóis.
O taninos assim como o polifenóis, tanto no chá como no café, podem interferir na absorção de ferro, especialmente de alimentos de origem vegetal. Isto significa que consumir grandes quantidades regularmente, principalmente perto das refeições, pode aumentar o risco de anemia.
Por isso, é recomendável que se consuma este tipo de bebidas pelo menos duas horas antes ou depois das refeições, principalmente para as pessoas que seguem uma dieta predominantemente vegetal ou que já têm tendência para baixos níveis de ferro.
Além disso, há ainda uma outra consideração a ter em conta: tanto o café quanto o matcha são levemente ácidos, o que significa que podem causar algum desconforto digestivo ou no refluxo em pessoas com estômagos sensíveis.
Matcha ou café: qual a melhor opção?
Tanto o matcha como o café têm os seus potenciais benefícios para a saúde, o que significa que a escolha certa depende das necessidades ou preferências pessoais de cada um.
No caso de pessoas com ansiedade, uma vez que o matcha contém L-teanina, um aminoácido que promove o relaxamento e que pode neutralizar os efeitos nervosos da cafeína, esta pode tornar-se uma alternativa mais suave.
O matcha é, por isso, uma boa opção para quem procura reduzir o consumo de cafeína ou procura beneficiar dos antioxidantes do mesmo. Já o café é mais indicado para quem tolera bem a cafeína.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.