Agência avaliou dados de estudos que mostram que o tratamento com os dois medicamentos reduz significativamente as hospitalizações e as mortes em doentes com covid-19.
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) anunciou hoje que recomendou a autorização de dois medicamentos para a covid-19.
REUTERS/Hannah McKay
Num comunicado disponível na sua página oficial a EMA diz que se trata dos primeiros anticorpos monoclonais recomendados para autorização de comercialização.
Os dois medicamentos aprovados são o Ronapreve (casirivimab/imdevimab) e o Regkirona (regdanvimab), o primeiro da farmacêutica Roche, Suíça, e o segundo da Celltrion Healthcare, da Coreia do Sul.
Para o Ronapreve a EMA recomendou a autorização para o tratamento da covid-19 em adultos e adolescentes (a partir dos 12 anos e com pelo menos 40 quilos), que não necessitem de oxigénio suplementar e que corram um risco acrescido de a sua doença se tornar grave.
O medicamento também pode ser utilizado para prevenir a covid-19 em pessoas com mais de 12 anos, diz a EMA na sua página oficial.
Quanto ao Regkirona, a EMA recomendou também autorizar o medicamento para o tratamento de adultos com covid-19 que não necessitem de oxigénio suplementar e que estão igualmente em risco acrescido de a sua doença se tornar grave.
"Ronapreve e Regkirona são os primeiros medicamentos anticorpos monoclonais a receberem um parecer positivo" diz a Agência, explicando que os anticorpos monoclonais "são proteínas concebidas para se anexar a um alvo específico, neste caso a proteína spike da SRA-CoV-2, que o vírus utiliza para entrar em células humanas".
A EMA diz ter avaliado dados de estudos que mostram que o tratamento com os dois medicamentos reduz significativamente as hospitalizações e as mortes em doentes com covid-19.
A covid-19 provocou pelo menos 5.071.273 mortes em todo o mundo, entre mais de 251,37 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.231 pessoas e foram contabilizados 1.102.438 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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