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Comissão Europeia convoca reunião sobre ovos contaminados

Doze países europeus já reportaram a existência de ovos contaminados nos circuitos comerciais

A Comissão Europeia vai convocar os países do bloco afectados pelo escândalo dos ovos contaminados com o insecticida tóxico "fipronil" quando os factos forem apurados, anunciou esta sexta-feira o comissário europeu da Saúde.

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"Propus a realização de uma reunião de alto nível reunindo os ministros [dos países] visados e os representantes das agências de segurança alimentar de todos os Estados-membros implicados assim que o conjunto de factos esteja à nossa disposição", indicou Vytenis Andriukaitis, numa mensagem de texto enviada à agência noticiosaFrance Presse(AFP).

O comissário europeu da Saúde e Segurança Alimentar adiantou ainda ter já abordado o assunto com os ministros alemão, belga e holandês.

Doze países europeus (Áustria, Eslováquia, Dinamarca, Bélgica, Alemanha, França, Suíça, Reino Unido, Luxemburgo, Suécia, Roménia e Holanda) já reportaram a existência de ovos contaminados nos circuitos comerciais.

O escândalo estalou no passado dia 02, quando a Holanda alertou que tinha encontrado "fipronil" em vários lotes de ovos, embora a Bélgica tenha detectado a presença da substância tóxica antes, em 20 de Julho.

A Bélgica e a Holanda, onde a contaminação ocorreu, mobilizaram-se para encontrar os responsáveis e os inquéritos realizados nos dois países levaram à detenção na quinta-feira de dois responsáveis de uma empresa holandesa, que alegadamente usou o insecticida em explorações avícolas.

Os ovos identificados com o pesticida tóxico não estão à venda em Portugal, segundo adiantou na terça-feira fonte da Direcção-Geral da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (DGAV) à agênciaLusa.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.