Hasahya Kasera tem um caderno onde aponta os nomes de todos os filhos e as respetivas datas de nascimento. Têm idades compreendidas entre os 10 e os 50 anos. Confessa que são as mulheres que o ajudam a "identificá-los".
Musa Hasahya Kasera vive com 12 mulheres, 102 filhos e 578 netos. No entanto, sente que não devia ter tido tantos filhos uma vez que desempregado, é-lhe mais difícil providenciar comida, roupa e educação para tantas crianças.
REUTERS/James Akena
O homem falou com aAgence France Presse contou que no "início era uma piada… mas agora tornou-se um problema".
After 102 children, Ugandan villager says enough is enough.
Musa Hasahya Kasera has so many children he can't remember most of their names. Now he is struggling to provide for his family that he says includes 12 wives, 102 children and 578 grandchildrenhttps://t.co/XkEMJ5I2QXpic.twitter.com/5WHS6xCRIF
Aos 68 anos, sente que a sua saúde está a falhar e que "meros dois acres [cerca de oito mil metros quadrados] de terra para uma família tão grande" estão a tornar as coisas mais difíceis. "Duas das minhas mulheres já me deixaram por eu não conseguir proporcionar os bens básicos como comida, educação e roupa". Assim sendo, as mulheres de Hasahya Kasera começaram a tomar contracetivos para que a família deixe de aumentar.
Para uma melhor gestão familiar, Hasahya Kasera tem um caderno onde aponta os nomes de todos os filhos - com idades compreendidas entre os 10 e os 50 anos - assim como as datas de nascimento, mas confessa que são as mulheres que o ajudam a "identificá-los".
O primeiro casamento ocorreu em 1972 quando ambos tinham 17 anos e um ano depois nasceu a sua primeira filha. Como era comerciante de gado e talhante, detinha um grande estatuto dentro da vila, pelo que vários homens lhe ofereciam a mão das suas filhas em casamento.
A família vive toda junta na vila de Bugias, zona este do Uganda, e tem se tornado um fenómeno turístico. Quem chega pode ver uma casa principal, em ruínas, e cerce de duas dúzias de cabanas de barro cobertas por palha.
Quando chega a hora da refeição, todos os filhos e netos são chamados e fazem fila para receber a sua parte da comida. Alguns dos membros da família tentam sustentar-se através de tarefas que realizam para os vizinhos.
Para Hasahya Kasera existe uma justificação para, apesar das dificuldades, muitas das suas mulheres continuarem consigo: "Todas elas me amam: vêem que são felizes".
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Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.
Ricardo olhou para o desenho da filha. "Lara, não te sentes confusa por teres famílias diferentes?" "Não, pai. É como ter duas equipas de futebol favoritas. Posso gostar das duas."