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Scúru Fitchádu no festival de música dinamarquês Roskilde

27 de fevereiro de 2020 às 13:49
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O festival classifica a música do "projeto a solo punk-estético" do artista português Sette Sujidade como "funaná punk". Marcus Veiga começou o projeto Scúru Fitchádu em 2015.

O projeto Scúru Fitchádu, do músico português Marcus Veiga, apresenta-se em julho no festival de música Roskilde, na Dinamarca, que se realiza anualmente desde 1971, cujos últimos nomes do cartaz musical foram hoje anunciados.

Scúru Fitchádu tem atuação marcada para 03 de julho, o mesmo dia em que atuam, entre outros, Tyler, The Creator, FKA Twigs, Thom Yorke, Anderson.Paak & The Free Nationals, Sampa The Great e Tinariwen, segundo informação disponível no 'site' oficial do festival.

O festival classifica a música do "projeto a solo punk-estético" do artista português Sette Sujidade (Marcus Veiga) como "funaná punk".

"Ele combina 'drum'n'bass' com linhas de baixo agressivas, batidas pesadas, voz punk (gutural e zangada!) e funaná, tradicional de Cabo Verde", lê-se no 'site' do Roskilde.

Nascido em Lisboa, filho de mãe angolana e pai cabo-verdiano, Marcus Veiga é "um artista idiossincrático com um som tão profundamente entrincheirado na dualidade, que fará quem o ouve questionar as suas noções de géneros e rótulos".

Marcus Veiga começou o projeto Scúru Fitchádu em 2015. O álbum de estreia, "Um Kuza Runhu", foi editado no início deste ano.

"Ao ouvir o álbum, encontra-se música de protesto, carregada de comentário político e social, zangada com o núcleo podre da sociedade e entranhada com uma sensação de perigo. Afinal, Scúru Fitchádu traduz-se 'escuridão profunda' e Marcus Veiga toca o seu ferrinho com uma faca afiada", refere a organização do Roskilde.

A edição deste ano do festival decorre entre 27 de junho e 04 de julho.

No ano passado, foram duas as portuguesas no cartaz do Roskilde: a DJ e produtora Violet, na programação musical, e a artista Marisa Benjamim, no programa de artes e debate.

Os Moonspell foram os primeiros portugueses a atuar no festival, em 1998. Entretanto, o festival da Dinamarca recebeu os Buraka Som Sistema, em 2007, os Throes + The Shine, em 2013, e o projeto Batida, de Pedro Coquenão, em 2015. O artista Miguel Januário, com o projeto ±maismenos±, foi o primeiro português a participar no programa de artes e debates do festival, na edição de 2018.

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