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Num comunicado, Marcelo Rebelo de Sousa evoca Malaca Casteleiro como um "dedicado académico e incansável linguista, que deixou marca pessoal em inúmeros alunos e discípulos.
O Presidente da República,Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou esta segunda-feira a morte do linguista Malaca Casteleiro, recordando o seu papel na projeção da língua portuguesa e na defesa do Acordo Ortográfico, a que dedicou boa parte da vida.
Num comunicado publicado na sua página oficial, Marcelo Rebelo de Sousa evoca Malaca Casteleiro, que morreu na sexta-feira, aos 83 anos, como um "dedicado académico e incansável linguista, que deixou marca pessoal em inúmeros alunos e discípulos e consagrou boa parte da sua vida à projeção da língua portuguesa no Mundo e à elaboração e à defesa do Acordo Ortográfico".
O Presidente da República recorda em particular os anos 1980, altura em que o linguista era presidente do Conselho Científico da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Marcelo Rebelo de Sousa era presidente do Conselho Diretivo da Faculdade de Direito da mesma universidade. João Malaca Casteleiro licenciou-se em Filologia Românica, em 1961, tendo obtido o doutoramento pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1979, com uma dissertação sobre a sintaxe da língua portuguesa.
Professor catedrático naquela faculdade desde 1981 e membro da Academia das Ciências de Lisboa, Malaca Casteleiro foi o principal responsável na elaboração do novo Acordo Ortográfico de 1990, acordo esse que só entrou em vigor em Portugal mais de uma década depois (2009). Foi também diretor de investigação do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, conselheiro científico do Instituto Nacional de Investigação Científica e presidiu ao Conselho Científico da Faculdade entre 1984 e 1987.
Foi ainda presidente do Instituto de Lexicologia e Lexicografia entre 1991 e 2008, tendo durante a sua longa carreira de professor orientado muitas de teses de doutoramento e de mestrado. Em abril de 2001 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Natural de Teixoso, Covilhã, Malaca Casteleiro morreu no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, onde estava internado.
Presidente da República evoca Malaca Casteleiro como defensor da língua portuguesa
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