As uniões que terminam em divórcio têm uma duração média de 17,5 anos. À frente do nosso País só está a Itália, segundo um estudo do site de relacionamentos SugarDaters.
É caso para dizer: se quer ter um casamento duradouro, Portugal parece ser uma boa escolha. Foi pelo menos essa a conclusão de um estudo do site de relacionamentosSugarDatersque, com a ajuda de dados compilados pelo Eurostat, concluiu que Portugal é o segundo país na Europa em que os casamentos têm uma maior duração - mais precisamente uma média de 17,5 anos. A liderar orankingestá Itália, com uma média de 18,7 anos e ainda no pódio, em terceiro lugar, a Bulgária (com 16,3 anos).
Ainda segundo o mesmo estudo, parece que em Portugal só 0,5% das uniões terminam em divórcio no primeiro ano de matrimónio. Já o terceiro ano, ao contrário do que diz a sabedoria popular (a história dos terríveis dois anos), é aquele em que ocorrem mais separações, correspondendo a 4,1% deste total em Portugal.
Mais dados interessantes deste estudo: os 10 primeiros anos de casamento parecem mesmo ser os mais críticos, ou seja, aqueles em que existem percentualmente mais divórcios (29,2%) e depois dos 30 esta percentagem desce consideravelmente - só 16,8% se separam. Os dados considerados só incluem os casamentos que terminaram; os bem-sucedidos ficaram de fora.
No âmbito europeu vale também a pena destacar - de acordo com esta estimativa que teve por base dados do órgão estatístico da União Europeia - que quase metade dos casamentos que terminam em divórcio na Europa têm uma duração de até 10 anos, ou seja estão no intervalo de 0 a 9 anos. Outro dado curioso é que é no quarto ano de casamento que ocorrem mais separações a nível europeu (5,4% dos divórcios). Já países como a Geórgia, a Sérvia, a Macedónia do Norte e o Azerbaijão são os que registam maior percentagem de divórcios logo no primeiro ano de união.
Para os responsáveis do estudo, as conclusões vão de encontro ao perfil da população e cultura dos próprios países, daí que sítios como Itália, Portugal e até Espanha tenham médias mais longas no que diz respeito à duração dos seus casamentos. São "mais tradicionais", considera a diretora de marketing da SugarDaters, Alexandra Olariu. Mas, também acredita, isto pode rapidamente mudar, impulsionado pelas "mudanças de mentalidade das gerações mais jovens", divulgam em nota de imprensa.
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