Sábado – Pense por si

Odemira: Um ano depois, nada mudou

Paulo Barriga
Paulo Barriga 21 de maio de 2022 às 10:00

Passado um ano da “cerca sanitária” no concelho alentejano, nem uma única habitação foi construída para os trabalhadores migrantes. E quase não há casas para turismo.

Doze de maio de 2021. Ao mesmo tempo que anunciava o fim da “cerca sanitária” nas freguesias de Longueira-Almograve e de São Teotónio, por causa dos surtos de Covid-19, António Costa dirigia-se ao parlamento para assegurar que o Estado ia avançar com um programa de financiamento a 100% “para construção, aquisição ou reabilitação de habitações para as famílias que trabalham ou residem em Odemira de forma permanente”.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.