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Óbito de João Cutileiro: Portugal perde um expoente do mundo das artes

05 de janeiro de 2021 às 17:11
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"Com a partida de João Cutileiro, perco um amigo com quem partilhei momentos e conversas memoráveis inspirados pelo seu profundo sentido artístico", refere o secretário-geral das Nações Unidas e antigo primeiro-ministro de Portugal.

O secretário-geral das Nações Unidas manifestou esta terça-feira "enorme pesar" pela morte de João Cutileiro, considerando que Portugal perde "um expoente do mundo das artes" e que a obra do escultor projeta-se além do âmbito nacional.

João Cutileiro morreu hoje, aos 83 anos, após ter estado internado num hospital de Lisboa com graves problemas do foro respiratório.

Numa mensagem enviada á agência Lusa, António Guterres afirma ter recebido a notícia do falecimento de João Cutileiro "com enorme pesar".

"Nesta hora dolorosa, envio sentidos pêsames à sua mulher e a todos os seus familiares. Com a partida de João Cutileiro, perco um amigo com quem partilhei momentos e conversas memoráveis inspirados pelo seu profundo sentido artístico", refere o secretário-geral das Nações Unidas e antigo primeiro-ministro de Portugal (1995/2002).

Para António Guterres, com a morte de João Cutileiro, "Portugal perde um expoente do mundo das artes e da cultura que deixa uma marca indelével no país".

"Mas a sua obra projeta-se além do âmbito nacional. Como sucede com os artistas da sua craveira, a riquíssima obra que João Cutileiro nos deixa continuará a ser motivo de inspiração e fará perdurar, com saudade, a sua memória e a sua presença", acrescenta o secretário-geral das Nações Unidas.

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