Calma. A opinião é da humorista Joana Marques que acabou de lançar um livro de Anti-Ajuda: Vai Correr Tudo Mal
"Se a vida te dá limões, faz limonada. A sério? É estilo de motivação que queremos para as nossas vidas? Há quem veja nesta frase um apelo à superação dos obstáculos que a vida nos coloca. Bom, mas também há quem veja a figura de Nossa Senhora numa torrada, não vamos por aí, há gente com uma imaginação prodigiosa. A mim parece-me que, perante uma oferta de limões, fazer limonada é muito pouco criativo e estimulante. É o equivalente a dizer: 'Se a vida te dá uma caneta e um bloco, faz um jogo do galo. Não queiras escrever um romance, fazer uma ilustração ou tomar nota da próxima chave premiada do Euromilhões. Limita-te a fazer a coisa mais básica e óbvia.' Porque não ver um bocadinho mais longe, ousar um pouco mais? Se a vida nos dá limões, que tal fazermos uma tarte merengada? Ou um risotto? Ou isto é como aquelas provas do Masterchef em que só podemos utilizar os ingredientes fornecidos pela produção? Assim sendo, a limonada é uma ideia ainda pior do que eu pensava. Já não se trata apenas de ser pouco inventivo. É que limonada sem açúcar é coisa para o deixar com péssima cara, E depois isso não vai lá com frases motivadoras que o façam sentir lindo. Vai precisar mesmo de um lifting. Conclusão: se a vida lhe der limões, diga 'não obrigado', e pergunto se não tem antes laranja do Algarve, que é docinha."
O seu filho fez uma birra no supermercado? É fingir que não o conhece
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.