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Vida

“Não conheço ninguém que se tenha arrependido de sair do armário”

07.02.2020 09:04 por André Rito 1412
Já trabalhou na Pepsi, em Miami, foi diretor de marketing da Pizza Hut para a América Latina e agora está na Google, em Londres. Assumiu-se gay perante a família aos 28 anos. Casou com um advogado mexicano e têm uma filha, Maria. Recebeu um prémio internacional LGBT.
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Quando era miúdo, Pedro Pina não conhecia heróis nem embaixadores das questões LGBTQ+. Mas já sabia da importância de dar visibilidade às causas. Depois de uma carreira de sucesso em diferentes agências de publicidade - foi CEO da McCann Erickson Portugal - emigrou para Londres, para ser Vice President Global Client & Agency Solutions da Google na Europa, Médio Oriente e África. Há três anos tornou-se Exec Sponsor dos Gayglers - os googlers que se identificam como sendo LGBTQ+ e que se organizam como representantes dessa comunidade. O empenho na luta pela diversidade e inclusão valeu-lhe uma distinção importante: foi eleito o número 1 da lista dos OUTstanding 100 LGBT+ Executive Role Models List de 2019.

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Como foi o seu come out?
Vivia no Brasil, em São Paulo, tinha um namorado, mas com uma vida totalmente de armário. Certo dia, uns familiares meus apareceram de surpresa e fiquei em pânico: fui rapidamente para casa pedir ao meu namorado para sair do apartamento e ajudar-me a redecorá-lo para que nada se notasse. E foi a caminho de casa que percebi que era uma coisa inaceitável de se fazer.

O que aconteceu?
Não lhe pedi para sair. Isto aconteceu em novembro. Dei uma desculpa aos meus familiares e, nesse Natal, quando voltei para Lisboa, falei com os meus pais.

Como correu?
Passei três dias a preparar a conversa que ia ter com a minha mãe, que se desfez em três segundos. Com o meu pai foi um pouco mais difícil, mas correu bem. É sempre complicado, quer para os pais, quer para as pessoas que nos rodeiam, porque há sonhos e expectativas, e muitas vezes isso sai gorado.

Mas aceitá-lo também é uma forma de amar e respeitar.
A primeira coisa que devemos fazer é desculpar as pessoas que estão desiludidas porque mentiste, porque tinham um conjunto de expectativas, que vêm de um sítio com muito amor. Conheço quem exija aos amigos que aceitem imediatamente, que encontrem espaço lá dentro, quando para algumas pessoas isso requer muito tempo.

E com a sua mãe?
Foi muito anticlimático [risos] porque quando disse que queria falar com ela, a primeira coisa que respondeu foi: "és gay. Mas eu só quero saber se és feliz, quero muito conhecer o teu namorado". Foi um alívio. Aquilo que digo sempre - e sou procurado por várias pessoas que vivem no armário e me pedem ajuda para pensar no assunto - é que, por mais fácil ou difícil que seja, não conheço ninguém que se tenha arrependido de sair do armário. Viver em verdade é condição essencial para ser feliz. Para não falar do desgaste emocional que é manter duas histórias de vida.

Tinha 28 anos. Não foi tarde?
Foi tarde, claro. Uma das primeiras coisas em que se pensa é no tempo perdido. É recuperável. Quando estudei na Católica era mais miúdo, nem estava come out para mim, estava em negação pessoal. Como tal, a questão que eu colocava era se teria uma vida normativa, heterossexual, casar, ter filhos.

Casou recentemente e tem uma filha com o seu marido. A paternidade era importante para si?
A paternidade era importante para mim desde que encontrasse o homem certo com quem construir uma família. Apenas cinco minutos depois de conhecer o Rodrigo e já sabia que se tudo desse certo, seria com ele que iria fazer essa viagem. E assim foi. Quer eu quer o Rodrigo temos muita sorte em trabalharmos em empresas que nos apoiam de forma incondicional. A Google permitiu-me ir de licença de paternidade desde julho até ao final de dezembro deste ano. Em janeiro é a vez de o Rodrigo ficar em casa os 6 meses seguintes. Portanto, milhas aéreas serão sobretudo para vir para o Meco uma vez por mês ver o mar com a Maria.

Tem liderado as políticas inclusivas na Google. Que importância tem este prémio para si? E para a organização?
O prémio recebo-o em nome de uma equipa imensa que todos os dias se esforça para fazer com que a Google seja um reflexo da diversidade dos seus próprios utilizadores. O anúncio do prémio chegou a 170 milhões de pessoas em todo o mundo (de acordo com a agência da OUTstanding) e essa visibilidade sinaliza claramente que esta é uma área a que dar prioridade.

Quando chegou à Google, assumiu logo a liderança na secção LGBTQ+? Que realidade encontrou na empresa?
Uma das razões que me fez ir para a Google foi a cultura da empresa e os seus valores - onde o respeito pela inclusão se encontra presente desde a fundação. O meu trabalho como Exec Sponsor dos "Gayglers" - que é como chamamos ao nosso grupo de funcionários LGBTQ+ - começou cerca de três anos depois de eu ter entrado. Percebi que dada a minha senioridade, eu podia dar muita visibilidade, atenção e energia a esse grupo.

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Não é muito habitual as marcas terem uma política inclusiva tão visível como acontece com a Google. Concorda? Qual é o posicionamento da organização neste contexto?
Cada vez mais as marcas/empresas têm políticas ativas de promoção da diversidade e de inclusão. Hoje, muitas empresas têm uma posição clara neste espaço. E o nosso posicionamento é também ele claro: nós queremos ser, como empresa, um reflexo dos nossos próprios consumidores.

Numa conferência sobre diversidade de género, disse que a indústria da tecnologia ainda não estava a fazer um bom papel nesse aspeto. Que análise faz hoje dessa mesma realidade?
Como em tudo na vida, o mais importante para resolver um problema é começar por reconhecer que ele existe e nisso a Google foi pioneira ao tornar públicas as métricas da nossa própria organização. E não só fizemos isso uma vez, mas fazemo-lo de forma recorrente. As boas notícias é que as coisas estão a melhorar. Mas há ainda muito por fazer. Um aspeto que para mim é muito importante na Europa, por exemplo, é olhar para além de médias. No total europeu poderemos estar a fazer um bom caminho mas sabemos que há países onde o progresso é muito mais positivo.

De que forma é que a Google trabalha em prol da diversidade?
O nosso trabalho é fundamentalmente interno. Queremos assegurar-nos de que cada funcionário que se identifica como LGBTQ+ saiba e sinta que na Google, quem ele/ela ama não interfere na sua carreira. Que sinta que trabalha num ambiente seguro e de respeito, e que o contributo que faz para a diversidade da sua equipa/departamento pode e deve ser celebrado. Todo este trabalho é feito através de um calendário de atividades executadas ao nível local - de cada país e cidade - com coordenação, orientação e apoio financeiro e organizacional da minha equipa central. No nosso calendário anual de atividades, dedicamos um investimento significativo ao National Coming Out Day (11 de outubro) e à Pride.

Participa com regularidade em seminários e conferências dedicadas às questões LGBTI em ambiente empresarial. Quais considera serem os maiores obstáculos das organizações?
O maior obstáculo encontra-se sempre na liderança de topo das empresas. É sempre por aí que temos que começar. Em muitas organizações há quem ainda questione o valor de uma força de trabalho diversa. Na grande maioria das vezes trata-se de casos em que os líderes não conseguem sequer reconhecer o lugar de privilégio em que operam. Vivem convictos de que contratam de forma absolutamente objetiva e meritocrática sem repararem que os seus processos de recrutamento sofrem de desvios sérios (muitas vezes subconscientes) que perpetuam culturas monolíticas e profundamente homogeneizadoras.

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Numa entrevista afirmou que o prémio era um "catalisador de esperança" porque "na [sua] adolescência não existiam prémios nem heróis da causa". É importante para si liderar através do exemplo?
O importante é haver líderes visíveis e que mostrem que ser homem heterossexual e branco não é pré-condição para ter oportunidades de crescimento e sucesso profissional.

Vive fora de Portugal há vários anos. Como analisa o País no que diz respeito às questões LGBTQ?
Portugal está claramente a fazer bons progressos - tanto que foi em Portugal que me casei com o Rodrigo [advogado mexicano]. O governo português - tal como Espanha e outros países - escolheu a via legal para iniciar a mudança de mentalidades. O que é inteligente. Sociedades estruturalmente conservadoras dificilmente mudam de forma orgânica ou quando o fazem, tendem a evoluir a uma velocidade glaciar.

Tem casa no Meco e uma ligação forte com aquela zona. Pensa regressar a Portugal?
Vimos a Lisboa pelo menos uma vez por mês, onde temos família e amigos e sim, uma casa perto do mar. Mas para já não temos planos de nos mudarmos definitivamente para Portugal.

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“Não conheço ninguém que se tenha arrependido de sair do armário”

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