Um jornalista britânico fez-se passar por um jovem suicida e entrou em contacto com Kenneth Law. Este deu-lhe instruções sobre como ingerir o veneno, admitindo ainda ter enviado substâncias a centenas de compradores do Reino Unido.
Kenneth Law é umchefcanadiano que tem enviado veneno letal a centenas de clientes vulneráveis e em risco de suicídio em todo o mundo - especialmente a jovens. Foi agora desmascarado por uma investigação do jornal britânico The Times, que revelou que os envios eram feitos através de uma agência de correios perto de Toronto e que duraram por pelo menos dois anos.
REUTERS/Patrick Doyle
Um jornalista que se fez passar por um jovem suicida entrou em contacto com Kenneth Law, que lhe instruções sobre como ingerir o veneno. Também revelou conversas que tinha com outros clientes, que até consideraram que ocheffazia "o trabalho de Deus".
Kenneth Law, que trabalha num restaurante em Toronto, admitiu ter enviado o veneno a centenas de compradores do Reino Unido e garantiu que, até esgotar o veneno, o ia continuar a fazer. Este veneno provocou pelo menos sete mortes, indica o jornal, quatro delas no Reino Unido.
A substância comercializada por estechefé legal uma vez que serve outros propósitos. Ainda assim, é ilegal auxiliar o suicídio na maior parte dos países e, tanto no Reino Unido como no Canadá, o ato pode ser punido com até 14 anos de prisão.
Anthony Jones, um jovem norte-americano de 17 anos, ingeriu o veneno vendido pelochefmas acabou por se arrepender. Foi a correr ter com a sua mãe enquanto gritava: "Quero viver". Porém, já não havia nada a fazer e o jovem acabou por ser uma das vítimas mortais.
Já no Reino Unido, Kenneth Law fica ligado à morte de Tom Parfett, de 22 anos, Michael Dunham, 38, e de um estudante de 21 anos nos últimos 18 meses.
O pai de Tom Parfett defende que ochefcanadiano deve ser condenado porque "efetivamente entregou uma arma carregada" ao seu filho. "Acredito que o meu filho ainda estaria vivo se não fosse este homem e esta substância", frisou.
Kenneth Law terá admitido ao jornalista doThe Timesque "muitas, muitas, muitas" pessoas morreram por causa do veneno e que começou a vender veneno depois de a sua mãe sofrer um derrame e se aperceber que "não somos avançados o suficiente como civilização para aceitar a morte abertamente".
Ao tentar convencer o repórter a comprar o veneno, defendeu: "Se por algum motivo chegar o dia, pelo menos estará prontamente disponível".
Os produtos com veneno já foram retirados dossitesde venda online e a polícia de Ontário, no Canadá, iniciou uma investigação.
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