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Canadá: polícia investiga responsável por "kits de suicídio"

No mês passado o Reino Unido também abriu uma investigação sobre crimes alegadamente cometidos pelo mesmo suspeito que podem ter originado 88 mortes na Grã-Bretanha.

Em Montreal, Canadá, várias pessoas relataram terem recebido "kits de suicídio". A polícia já abriu uma investigação contra Kenneth Law que enfrenta mais de uma dúzia de acusações criminais.

Peel Regional Police/PA

Kenneth Law, de 57 anos, que terá vendido uma substância letal a várias pessoas da cidade sinalizadas por estarem em risco de cometer suicídio. O suspeito foi detido pela primeira vez em maio e neste momento enfrenta 14 acusações relacionadas a mortes na província de Ontário, as vítimas tinham entre 16 e 36 anos.

A polícia de Montreal pediu que os moradores se mantenham "vigilantes" à medida que a investigação continua e alertou a população para os nomes das empresas usadas pelo suspeito nos kits: Academic/ACademic, Escape Mode/escMode, Imtime Cuisine, AmbuCA e ICemac.

No comunicado é também esclarecido que "aconselhar, encorajar ou ajudar uma pessoa a suicidar-se é um crime previsto no código penal canadiano e punível com prisão", a pena pode ser de até 14 anos.

No mês passado também a Agência Nacional de Crime do Reino unido anunciou que estava a conduzir uma investigação sobre crimes alegadamente cometidos pelo mesmo suspeito que podem ter originado 88 mortes na Grã-Bretanha.

As autoridades acreditam que Kenneth Law está já ligado a mais de cem mortes e que enviou 1.200 "kits de suicídio" para 40 países, 160 dos quais para moradas no Canadá.

O suspeito é um engenheiro aeroespacial que nos últimos anos trabalhou na cozinha de um restaurante e foi preso e acusado depois de admitir a um jornalista à paisana que "muitas, muitas, muitas" pessoas morreram após consumirem as substâncias que ele vendia na internet.

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