A 5 de abril regressa a prática de modalidades desportivas de baixo risco e de atividades físicas ao ar livre, onde se inclui surf, bodyboard e paddle. Mas há praias onde o surf já é permitido, como em Oeiras e Cascais.
Para os surfistas da Marinha Grande, no distrito de Leiria, a boa nova chegou a 9 de março. Foi o dia em que a presidente da Câmara Municipal, Cidália Ferreira, decidiu a reabertura das praias do concelho para a prática de surf "desde que escrupulosamente cumpridas todas as condições de proteção individual e de segurança determinadas pela Direcção-Geral da Saúde".
Campeã surfista brasileira morre após ser atingida por um raio dentro de águaDireitos Reservados
Foi assim determinada "a abertura das praias do concelho à prática de surf e atividades similares", segundo se lê em comunicado da autarquia, na condição de que sejam "praticadas individualmente". De acordo com a autarquia, a medida foi tomada "considerando que a situação epidemiológica no município da Marinha Grande regista um melhoramento, registando-se um acentuado decrescimento de novos casos, bem como os casos activos".
A Marinha Grande juntou-se assim a municípios como Oeiras, Cascais que já em fevereiro permitiam a prática de surf e outros desportos semelhantes nas suas praias.
Refira-se, porém, que a prática de surf nunca esteve realmente proibida. Era o dever geral de recolhimento domiciliário que limitava as deslocações ao estritamente essencial, o que impedia os surfistas de se fazerem às ondas.
"A legislação indicada não proíbe expressamente a prática do surf, desde que praticado individualmente, incluindo a deslocação e todos os momentos antes e após a prática. É importante notar que, sendo o surf um desporto individual, sabe-se que muitas vezes os praticantes se juntam para trocar experiências sobre a atividade, antes ou depois da prática, o que não é permitido no atual contexto da pandemia", comunicou em fevereiro a Autoridade Marítima Nacional.
De volta às ondas: já se surfa na Marinha Grande, Oeiras e Cascais
"Importa ainda referir que a prática do surf só pode ocorrer em praias cujo acesso ou permanência não se encontrem interditados pelas Autarquias, ao abrigo do disposto no Artigo n.º 35-A dos Decretos n.º 3-B/2021 e n.º 3-C/2021."
O calendário de desconfinamento apresentado esta quinta-feira, 11, apontava o retomar da prática desportiva para a partir de 5 de abril no caso das modalidades de baixo risco, entre as quais estão incluídas o surf, o bodyboard e o paddle.
A segunda fase de desconfinamento desportivo está apontada para 19 de abril, dia em que já será permitida a prática de modalidades de médio risco, a abertura de ginásios sem aulas de grupo e a atividade física ao ar livre até seis pessoas. As modalidades de alto risco, as aulas de grupo em ginásios, e a prática de desporto ao ar livre sem limitações está prevista só para 3 de maio.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Agora, com os restos de Idan Shtivi, declarado oficialmente morto, o gabinete do ministro Paulo Rangel solidariza-se com o sofrimento do seu pai e da sua mãe, irmãos e tias, e tios. Família. Antes, enquanto nas mãos sangrentas, nem sequer um pio governamental Idan Shtivi mereceu.
Na Europa, a cobertura mediática tende a diluir a emergência climática em notícias episódicas: uma onda de calor aqui, uma cheia ali, registando factos imediatos, sem aprofundar as causas, ou apresentar soluções.
"Representa tudo o que não sei como dividir. As memórias, os rituais diários, as pequenas tradições. Posso dividir móveis e brinquedos, mas como divido os momentos em que penteava o cabelo da Ema todos os dias enquanto ela se olhava no espelho?"
No meio da negritude da actualidade política, económica e social em Portugal e no resto do Mundo, faz bem vislumbrar, mesmo que por curtos instantes, uma luz.