Filho de pais aristocratas, foi militar (na Índia e na I Guerra Mundial), jorna- lista, político e pintor. E foi essencial para travar Hitler e os nazis e devolver a liberdade à Europa.
Quando Winston Churchill se tornou primeiro-ministro do Reino Unido, em plena II Guerra Mundial, tinha já 65 anos e um passado cheio de vitórias e derrotas (políticas e pessoais), a começar pelas dificuldades que viveu na infância (marcada pela distância dos pais aristocratas) e na escola (o “rapaz problemático” sofria de gaguez, era mau aluno e alvo de bullying). Esse carrossel de altos e baixos ajudou-o a tornar-se um líder hábil e resiliente, o bulldog que fumava charutos e empolgava as audiências com os seus discursos, o “campeão da liberdade” (como lhe chamou Eisenhower, Presidente dos EUA) fundamental para que a Europa (e o mundo) vencessem o terror nazi. A vida do Lorde britânico, e as suas ideias e pensamentos, estão no livro Pensar como Churchill, da autoria de Daniel Smith e que sai grátis com a SÁBADO no dia 22.
Ainda hoje apontado como um dos estadistas mais decisivos para a derrota de Hitler (para cuja “monstruosidade” alertou logo em 1930 – sendo até ostracizado por isso), Churchill fez um discurso na Casa dos Comuns, a 13 de maio de 1940, na sua tomada de posse (encabeçando um governo de coligação), que é um exemplo do que seria a sua vida, assente nos ideais democratas, na defesa da igualdade de oportunidades e no acreditar que o poder deve ser sujeito a escrutínio, usando sempre uma linguagem simples e “sem embelezamentos”. “Não tenho nada para oferecer além de sangue, sofrimento, lágrimas e suor”, disse, avisando para os “longos meses de luta e de sofrimento”, que seriam essenciais para “travar a guerra, por mar, terra e ar”. “Perguntareis: ‘Qual é o nosso objetivo?’ Posso responder-vos com uma palavra: vitória, vitória a todo o custo (…), pois sem vitória não há sobrevivência.”
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