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Covid-19: Vaticano permite celebração de quatro missas diárias no Natal, Ano Novo e Dia de Reis

Em países como a Itália os bispos permitiram que fossem antecipadas as missas do Galo, no dia 24 de dezembro, tradicionalmente celebradas à meia-noite.

O Vaticano permitirá a celebração de quatro missas diárias, nos dias de Natal, Ano Novo e Dia de Reis, para facilitar a participação dos fiéis e o respeito pelas regras de distanciamento devido à pandemia.

Num decreto publicado hoje pela Congregação para o Culto Divino, assinado pelo cardeal Robert Sarah, é explicado que perante a situação desencadeada pela pandemia é concedido "aos padres residentes nas suas dioceses, desde que considerem necessário, em benefício dos fiéis, permitir este ano, durante o período do Natal, celebrar quatro missas diárias no dia de Natal (25 de dezembro), no Dia de Maria Santíssima Mãe de Deus (1 de janeiro) e no Dia de Reis (6 de janeiro)".

De acordo com o Código de Direito Canónico, em caso de falta de sacerdotes, o bispo "pode conceder aos sacerdotes, por justa causa, que celebrem duas vezes ao dia e também, se a necessidade pastoral o exigir, três vezes aos domingos e feriados".

Com o decreto de hoje, as missas que um sacerdote pode oficiar nos dias mais importantes para a Igreja são estendidas de três para quatro.

Atualmente, em países como a Itália os bispos permitiram que fossem antecipadas as missas do Galo, no dia 24 de dezembro, tradicionalmente celebradas à meia-noite, para poder respeitar o recolher obrigatório devido à pandemia, que começa às 22:00.

Também o Papa Francisco se adaptou e a missa do Galo na Basílica de São Pedro será às 19:30 (18:30 em Lisboa) pelo mesmo motivo.

Além disso, foi confirmado hoje pela publicação do calendário dos eventos deste mês, que a participação nas comemorações deste período de nascimento "será muito limitada, com fiéis identificados segundo os métodos utilizados nos últimos meses, no cumprimento das medidas de proteção e sujeito a alterações devido à situação".

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.636.687 mortos resultantes de mais de 73,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 5.815 pessoas dos 358.296 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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