Sábado – Pense por si

Carlos Moedas sobre Eunice Muñoz: Um “talento prodigioso” aliado à “maior simplicidade”

A atriz foi a "expressão de como um talento prodigioso pode estar aliado à maior simplicidade como ser humano numa dádiva constante ao teatro e à cultura portuguesa".

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa considerou que Eunice Muñoz foi a "expressão de como um talento prodigioso pode estar aliado à maior simplicidade como ser humano", prestando "sentida homenagem" à atriz que morreu hoje.

Tiago Sousa Dias/Cofina

"Como presidente da Câmara Municipal de Lisboa, representando o sentimento comum a todos os lisboetas, e a título pessoal, quero prestar sentida homenagem a Eunice Muñoz, uma excecional atriz a quem todos muito devemos", salientou Carlos Moedas numa nota de pesar.

Segundo o autarca, nos 80 anos da sua "longa vida dedicados à representação", a atriz foi a "expressão de como um talento prodigioso pode estar aliado à maior simplicidade como ser humano numa dádiva constante ao teatro e à cultura portuguesa".

Carlos Moedas manifestou ainda os seus sentimentos à família e amigos da atriz.

Eunice Muñoz morreu hoje, no Hospital de Santa Cruz, em Lisboa, segundo o filho da atriz, tendo completado em novembro 80 anos de carreira.

Filha e neta de atores de teatro e de artistas de circo, ao longo da carreira Eunice Muñoz entrou em perto de duas centenas de peças, trabalhou com cerca de uma centena de companhias, segundo a base de dados do Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e, no cinema e na televisão, o seu nome está associado a mais de oito dezenas de produções de ficção, entre filmes, telenovelas e programas de comédia.

Em abril do ano passado, Eunice Muñoz foi condecorada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, cerca de três anos depois de ter recebido a Grã-Cruz da Ordem de Mérito.

Editorial

Só sabemos que não sabemos

Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres