Sábado – Pense por si

Cláudia estava infetada quando teve a filha. Esperou 36 dias para lhe pegar ao colo

Lucília Galha
Lucília Galha 24 de janeiro de 2021 às 08:01

É uma das 71 mulheres que, desde o início da pandemia, deram à luz enquanto estavam infetadas com a SARS Cov2, no Centro Hospitalar de São João. Demorou dois meses a ficar negativa.

Naquele momento em que lhe rebentaram as águas desesperou, e pensou o pior. Não era só por ser demasiado cedo – faltavam ainda sete semanas para o fim da gravidez –, mas sobretudo por estar sozinha com o filho mais velho, Francisco, de 3 anos, na sala de espera do serviço de obstetrícia do Hospital de São João, no Porto, onde acabara de fazer o teste para saber se estava infetada com o novo coronavírus. "Há um filme que me lembro de ver em que uma mulher está a dar à luz em plena Guerra Mundial, com bombas a explodir. Eu senti-me assim, só que não havia bombas", compara.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.