NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
"O Governo não reuniu as condições indispensáveis de ter o apoio dos seus aliados políticos para poder caucionar o que prometeu em sede de concertação social", sublinhou Marco António Costa
"É uma inversão absoluta das regras da democracia." A acusação foi feita, esta quinta-feira, pelo vice-presidente do PSD Marco António Costa, para quem o Governo está a "provocar" ao pretender o apoio da oposição para reduzir a Taxa Social Única quando não tem o dos "seus aliados".
"É uma inversão absoluta das regras da democracia. Consideramos que é uma provocação o que o Governo está a fazer e está a tentar alimentar artificialmente esta situação para gerar um ambiente de conflitualidade política na sociedade portuguesa", acusou o dirigente social-democrata, em declarações aos jornalistas no fim de um encontro com o secretário-geral da UGT, Carlos Silva, na sede nacional do PSD.
Marco António Costa considerou a reunião produtiva e disse ter registado "compreensão" por parte da UGT quanto às posições do PSD, mas reiterou que o partido mantém a sua posição de votar contra a redução da TSU, por razões políticas e de substância. "O Governo não reuniu as condições indispensáveis de ter o apoio dos seus aliados políticos para poder caucionar o que prometeu em sede de concertação social", sublinhou, salientando que serão BE e PCP que levarão na próxima semana o tema ao parlamento, através de apreciações parlamentares que pedem a cessação de vigência do decreto que desce a TSU.
Marco António considerou que o Governo agiu "de forma muito pouco digna" na concertação social "única e exclusivamente com uma vontade de fazer jogo político e empurrar para o PSD a responsabilidade pela falha de apoio que o Governo teve com os partidos que são seus aliados". "O que esperamos agora é que o Governo, com os seus aliados, encontre soluções para resolver os problemas que ele próprio criou", disse.
Questionado sobre as cartas que o PSD tem recebido por parte de parceiros sociais a pressionar para que viabilizem o acordo assinado em sede de concertação, Marco António Costa confirmou a recepção de "três cartas de associações empresariais sectoriais". "Os partidos ouvem todas as opiniões mas decidem segundo as suas convicções", disse.
O dirigente social-democrata salientou que o PSD nunca foi ouvido no processo de definição do Salário Mínimo Nacional – acordado entre Governo e BE e colocado na concertação como "imposição" – nem, aparentemente, na alternativa encontrada para compensar as entidades patronais. "Que eu tenha conhecimento não", respondeu, quando questionado se o Governo e o Presidente da República alguma vez tinham consultado o PSD no que respeita à sua posição sobre a redução da TSU.
Marco António Costa lembrou que o Governo PS liderado por António Costa se formou depois de ter "derrubado" um executivo PSD-CDS no parlamento com a promessa de uma maioria "estável, duradoura e consistente". "Foi com isso que se comprometeu o doutor António Costa, é isto que tem de cumprir", disse, remetendo as declarações do socialista Francisco Assis – que classificou a actual solução governativa como esgotada – para a discussão interna no PS.
O vice-presidente do PSD salientou ainda que o partido não se sente isolado nesta questão da TSU, que os sociais-democratas aceitaram no passado como "transitória e excepcional". "De uma forma geral, os portugueses compreendem a nossa argumentação: não somos nem o partido dos patrões, nem o partido dos trabalhadores, somos o partido dos portugueses. Não nos revemos é neste modelo de concertação social baseada numa chantagem", criticou.
A redução da TSU dos empregadores em 1,75 pontos percentuais foi aprovada em sede de concertação social em Dezembro entre o Governo e os parceiros sociais – à excepção da CGTP – a par do aumento do Salário Mínimo Nacional de 530 para 557 euros, que já está em vigor.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.