"Caso a Turquia faça algo que eu, na minha grande e inigualável sabedoria, considere que está fora dos limites, destruirei e aniquilarei totalmente a [sua] economia", disse Trump.
O Presidente dos EUA ameaçou hoje "destruir" a economia da Turquia no caso de uma eventual intervenção de Ancara na Síria contra as milícias curdas locais que ultrapasse os limites, após anunciar a retirada das forças norte-americanas da região.
"Como disse antes, e apenas para reiterar, caso a Turquia faça algo que eu, na minha grande e inigualável sabedoria, considere que está fora dos limites, destruirei e aniquilarei totalmente a economia da Turquia", disse Trump na sua conta Twitter.
"Já o fiz anteriormente!", acrescentou, numa referência à queda da lira turca, que em agosto perdeu 25% do seu valor após os Estados Unidos terem convertido a libertação do missionário protestante Andrew Brunson, que entretanto regressou aos Estados Unidos, numa causa diplomática.
Na noite de domingo Trump anunciou a retirada das tropas norte-americanas do norte da Síria, que hoje justificou para assegurar que "chegou a hora de sair de guerras ridículas sem fim".
As I have stated strongly before, and just to reiterate, if Turkey does anything that I, in my great and unmatched wisdom, consider to be off limits, I will totally destroy and obliterate the Economy of Turkey (I’ve done before!). They must, with Europe and others, watch over...
As I have stated strongly before, and just to reiterate, if Turkey does anything that I, in my great and unmatched wisdom, consider to be off limits, I will totally destroy and obliterate the Economy of Turkey (I’ve done before!). They must, with Europe and others, watch over...
"Os Estados Unidos fizeram muito mais do que poderia ser esperado, incluindo a captura de 100% do autoproclamado califado do EI. Chegou a hora que outros na região, alguns com uma grande riqueza, protejam o seu próprio território", argumentou.
No fim de semana, o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, advertiu que está "iminente" uma intervenção militar em território sírio contra as milícias curdas sírias na zona leste do rio Eufrates, e sugeriu que Ancara não esperar pelo apoio dos EUA nesta operação.
O objetivo consiste em eliminar as milícias curdas sírias das Unidade de Proteção Popular (YPG), um dos mais próximos aliados de Washington no combate contra o EI, mas consideradas "terroristas" por Ancara devido aos seus vínculos com o banido Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), a guerrilha curda ativa na Turquia.
Em comunicado, a Casa Branca anunciou que a Turquia passará a ser "responsável" por todos os combatentes do EI que se encontram no norte da Síria e forma capturados nos dois últimos anos, após o grupo ‘jihadista’ ter perdido o controlo territorial dessa região.
Desde há vários anos que o Governo turco exige uma "zona segura" no nordeste da Síria ao longo da fronteira comum, uma proposta que finalmente foi concretizada em 07 de agosto com Washington, também com o objetivo de recolocar nessa região cerca de dois milhões de refugiados sírios que se encontram na Turquia.
Este território está controlado pelas milícias curdas da Síria, e a retirada militar norte-americana – cerca de dois mil militares que forneciam treino e apoio logístico às YPG – poderá permitir à Turquia concretizar uma das suas prioridades, através da ocupação do território do nordeste da Síria e expulsar os curdos.
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