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Rússia e EUA reunidos para discutir guerra na Síria

No dia 15 de Dezembro, Kerry esteve cerca de três horas com Putin, no Kremlin. Novo encontro é em Nova Iorque

A Rússia e os Estados Unidos confirmaram para hoje, em Nova Iorque, o anunciado encontro internacional sobre a crise na Síria, após o Presidente Vladimir Putin ter recebido no Kremlin o secretário de Estado dos EUA, John Kerry.

"Apoiamos a ideia de convocar para Nova Iorque outro encontro a nível ministerial do grupo de apoio internacional à Síria para sexta-feira, 18 de Dezembro", referiu na quinta-feira o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov.

Kerry, que na terça-feira se reuniu no Kremlin durante cerca de três horas com Putin, também confirmou a realização do encontro.

Washington e Moscovo possuem uma função decisiva no actual processo, liderando as conversações através dos 17 países que integram o Grupo de Apoio.

Kerry deslocou-se a Moscovo na terça-feira sem estar seguro sobre a disponibilidade da Rússia em aceitar a realização da reunião de crise hoje em Nova Iorque.

"O nosso encontro abordou essencialmente a Síria, contraterrorismo e Ucrânia", revelou na ocasião um alto funcionário norte-americano citado pela agência noticiosa AFP.

O mesmo responsável acrescentou que foram manifestadas a Putin as preocupações de Washington "de que alguns ataques russos atingiram a oposição moderada" na Síria, e não apenas o grupo jihadista Estado Islâmico.

Kerry e Lavrov consideraram que as negociações podem conduzir rapidamente a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU destinada a reforçar o processo de paz na Síria.

A Rússia e os estados Unidos patrocinam actualmente um esforço internacional para obter um cessar-fogo e promover conversações políticas entre o regime do Presidente Bashar al-Assad e a oposição armada.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.