A maioria Parlamentar e o PS não vão apresentar alterações ao texto
A comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo (GES) reúne-se esta quarta-feira para discutir e votar o relatório final dos trabalhos, com maioria e PS a não apresentarem propostas formais de alteração ao texto.
PCP e Bloco de Esquerda (BE) apresentaram na semana passada um conjunto de propostas - por entre aditamentos, alterações finais ou outras mudanças - com vista a integrar o relatório final da comissão, texto a cargo do deputado do PSD Pedro Saraiva.
Por seu turno, os grupos parlamentares de PSD, PS e CDS-PP não apresentaram propostas formais de alteração ao relatório final da comissão de inquérito BES/GES porque, disseram fontes das bancadas à agência Lusa, as suas sugestões foram já incorporadas pelo deputado relator.
A versão preliminar do texto foi apresentada por Pedro Saraiva a 16 de Abril.
Nas propostas de alteração apresentadas, o BE pede que o texto final seja "mais duro" para com o Banco de Portugal (Bdp), auditores e o Governo, ao passo que o PCP reclama que o relatório esteja menos centrado no "caráter" e nos atos do ex-líder do BES Ricardo Salgado e se foque mais na globalidade do sistema financeiro.
A comissão foi proposta pelo PCP - e aprovada por unanimidade dos partidos - e teve a primeira audição a 17 de Novembro do ano passado, tendo sido escutadas dezenas de personalidades, entre membros da família Espírito Santo, gestores das empresas do grupo, reguladores, supervisores, auditores e agentes políticos, entre outros.
O objetivo do trabalho dos parlamentares é "apurar as práticas da anterior gestão do BES, o papel dos auditores externos e as relações entre o BES e o conjunto de entidades integrantes do universo do GES, designadamente os métodos e veículos utilizados pelo BES para financiar essas entidades".
Amputar o Tribunal de Contas não é fazer a reforma do Estado. É abdicar dela.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
