Saída do advogado de Sócrates pode ser estratégia? "Se sim, não irá atrasar muito o julgamento"
Pedro Delille renunciou representar Sócrates num "julgamento a brincar". É uma decisão finita ou apenas forma de atrasar o julgamento?
Pedro Delille renunciou representar Sócrates num "julgamento a brincar". É uma decisão finita ou apenas forma de atrasar o julgamento?
"Não me vou pronunciar sobre a decisão da juíza. É importante que o processo ande e o juiz deve ter autonomia de conduzir o seu processo. Não acho que tenha sido um passo que tenha corrido mal", afirmou Rita Júdice.
José Ramos foi nomeado para defender o antigo primeiro-ministro no julgamento da Operação Marquês depois da renúncia de Pedro Delille
Maria João Santos revela em tribunal que a prestação informal de serviços aconteceu em 2013
Pedro Delille já não vai defender ex-primeiro-ministro na Operação Marquês. Advogado oficioso já foi nomeado.
Pedro Delille ter presumido que a sessão iria começar mais tarde do que o agendado e chegou atrasado, tendo José Sócrates sido representado, durante cerca de meia hora, por uma advogada oficiosa na audiência.
Questionada pelo Ministério Público sobre a origem dos fundos, Teresa Veríssimo sublinhou que estes nunca foram depositados em dinheiro e associou-os à "venda de um ou dois imóveis".
José Sócrates começou por pedir, no início de 2014, um empréstimo total de 75 mil euros para suportar as suas "despesas de instalação" para estudar em Paris.
Juízas argumentam que a sentença, que confirmou o estatuto de maior acompanhado, não justifica a extinção do procedimento criminal contra Salgado.
Na sexta sessão, o antigo primeiro-ministro voltou a falar do TGV e foi confrontado com um jantar em casa de Salgado que garante nunca ter acontecido.
Segundo o despacho judicial o tribunal entende que os relatórios médicos e perícias médico-legais a Ricardo Salgado que constam dos autos mostram que "num contexto de pressão emocional (como é o caso de um julgamento) é expectável um agravamento da sintomatologia associada à referida doença".
Ex-primeiro-ministro não esteve presente na sessão que estipulou a data para o arranque do julgamento.
O ex-presidente do BES e o primo Manuel Fernando Espírito Santo Silva terão lesado o Estado em cerca de 5,5 milhões de euros.
O antigo primeiro-ministro não quis abordar o tema das presidenciais à saída do tribunal, onde esteve a prestar esclarecimentos como testemunha no âmbito do processo BES e GES.
O antigo primeiro-ministro foi ouvido, esta terça-feira, como testemunha no caso BES. À saída do tribunal considerou que não se sente responsável pela queda do banco que considerou como uma "falência desordenada".
Representante das vítimas diz que a defesa de Ricardo Salgado não pode continuar a alegar que a saúde do ex-banqueiro impede o contraditório e, ao mesmo tempo, coloque algumas questões a testemunhas.