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"Portugueses sabem o que ganharam" com iniciativa da CDU

01 de outubro de 2019 às 08:19
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Jerónimo de Sousa, no discurso mais breve de toda a campanha recuperou a máxima de uma necessária "política patriótica e de esquerda" e "de um Governo que a concretize".

O líder comunista apelou segunda-feira ao voto dos que "já alguma vez votaram na Coligação Democrática Unitária (CDU)", que junta PCP e "Os Verdes", e, "igualmente, a quem nunca votouCDU", porque "os portugueses sabem o que ganharam".

Jerónimo de Sousa, no discurso mais breve de toda a campanha, cerca de 13 minutos, talvez por se tratar de uma praça de um bairro residencial de Coimbra, recuperou a máxima de uma necessária "política patriótica e de esquerda" e "de um Governo que a concretize".

"Uma política alternativa que não se submete nem à União Europeia nem ao euro, que assume o direito soberano do país a definir a sua política económica, orçamental e monetária. Uma política que quer renegociar a dívida e libertar recursos para o desenvolvimento do país, que pare com a transferência de milhões para acudir aos desmandos da banca", precisou.

Ao nono dia do período de campanha oficial, já na derradeira semana antes das eleições de domingo, o secretário-geral do PCP definiu este como "um tempo de opções decisivas".

"Os portugueses sabem o que ganharam com a nossa iniciativa, com a ação desta força impulsionadora do progresso e do desenvolvimento. É hora de aprofundar esse caminho. As eleições de 06 de outubro são a oportunidade para, com o reforço da CDU, abrir esse caminho", disse, referindo-se à posição conjunta assinada com o PS, à semelhança de BE e "Os Verdes", e que viabilizou oGovernominoritário socialista, assim como as muitas propostas apresentadas na Assembleia da República.

"Por isso nos dirigimos a todos os que já alguma vez votaram na CDU, lembrando que o seu voto nunca foi traído, foi sempre honrado. Mas dirigimo-nos, igualmente, a quem nunca votou na CDU para destacar que é aqui, na CDU, que encontram o grande espaço de convergência de democratas e patriotas, de todos aqueles que querem que o país avance. Está na hora de abrir uma outra perspetiva para o desenvolvimento do país, com o reforço do voto na CDU", desejou.

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.