O reforço aconteceu após alguns dos manifestantes terem vestido os polos de serviço da Polícia de Segurança Pública e Guarda Nacional Republicana.
A PSP reforçou o policiamento hoje à tarde junto da Assembleia da República, em Lisboa, onde centenas de elementos das forças de segurança pertencentes ao Movimento Zero iniciaram uma concentração de protesto.
O reforço, com elementos da Unidade Especial de Polícia e equipas de intervenção rápida, foi realizado após alguns dos manifestantes terem vestido os polos de serviço da Polícia de Segurança Pública e Guarda Nacional Republicana.
Alguns elementos da GNR apresentaram-se na manifestação com chapéu de serviço, gritando palavras de ordem como "Cabrita rua", referindo-se ao ministro da Administração Interna, "Movimento Zero" e "Respeito". Também se ouve: "Cabrita c***** pede a demissão."
A escadaria do parlamento e zonas laterais da Assembleia da República estão protegidas com gradeamentos de metal e blocos, que alguns manifestantes derrubaram mas que foram prontamente levantadas pelas autoridades. Os manifestantes tentaram atravessar o jardim junto ao Parlamento para subir a Calçada da Estrela que vai dar à residência oficial do primeiro-ministro, mas a polícia de intervenção impediu o avanço. O policiamento junto à residência oficial do primeiro-ministro foi reforçado.
Centenas de polícias pertencentes ao Movimento Zero concentraram-se hoje em frente à Assembleia da República para exigir a atribuição do subsídio de risco e a atualização salarial.
Com o lema "hora de agir - unidos somos a tempestade que os atormenta!" a concentração é organizada pelo movimento inorgânico Zero, que surgiu nas redes sociais, e que congrega elementos da PSP e da GNR.
Entre os principais problemas que os elementos das forças de segurança está a atribuição do subsídio de risco que o Governo prometeu até ao final do mês de junho e a atualização dos índices remuneratórios das tabelas salariais.
Nesta concentração estão ainda presentes alguns dirigentes dos sindicatos menos representativos da PSP.
Policiamento reforçado em manifestação do Movimento Zero no Parlamento
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.