A polícia chinesa desmontou uma rede transfronteiriça de tráfico de droga numa operação que confiscou a maior quantidade dos últimos anos no valor de 45,8 milhões de euros
A polícia chinesa desmontou uma rede transfronteiriça de tráfico de droga numa operação que incluiu a apreensão de 400 quilos de cocaína, a maior quantidade confiscada no país nos últimos anos, segundo anunciou hoje em comunicado.
"Uma rede estabelecida em Hong Kong, que efectuava transporte transfronteiriço, armazenamento e distribuição de droga, foi desmantelada", lê-se na nota emitida pelas autoridades da província de Guangdong.
Situado na costa sul da China, Guangdong faz fronteira com as Regiões Administrativas Especiais de Macau e Hong Kong.
Nove suspeitos, incluindo nove residentes de Hong Kong, foram detidos, detalha o comunicado.
A lei chinesa prevê a punição com pena de morte em casos envolvendo o contrabando, venda, transporte ou produção de mais de um quilo de ópio, 50 gramas de heroína ou metanfetamina, ou quantidades "relativamente grandes" de outras drogas.
Citado pelo jornal oficialChina Daily, um responsável chinês pelo combate às drogas, Deng Jianwei, estimou que o valor apreendido ultrapassa os 334 milhões de yuan (45,8 milhões de euros).
A mesma fonte revelou que a droga tinha origem na América do Sul e que "traficantes estrangeiros estão a utilizar Guangdong, que tem redes avançadas de transportes, como um centro de distribuição para outros países e regiões".
Considerada um "demónio social", ao nível da prostituição, a droga está associada ao chamado de "século de humilhação nacional", iniciado com a derrota da China na "Guerra do Ópio" (1839-42).
Durante os primeiros trinta anos de Governo comunista, a droga foi considerada erradicada na China, mas está a regressar, coincidindo com a acelerada modernização suscitada pela política de "Reforma Económica e Abertura ao Exterior", adoptada em 1979.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"
