Sábado – Pense por si

Paulo Portas recomenda "alguma coerência" ao PS sobre a TAP

O vice-primeiro-ministro relembrou que o partido defendia a privatização da TAP enquanto Governo. Contudo, agora quer interromper o processo

O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, recomendou hoje ao PS "alguma coerência" sobre a privatização da TAP, recordando que a defendeu quando era Governo e "a colocou no memorando com a troika", criticando os "sinais errados aos investidores" dados pelos socialistas.

 

"Eu recomendaria alguma coerência ao maior partido da oposição porque as pessoas têm memória. Então o PS quando está no Governo diz "viva a Swissair" e quando está na oposição diz "abaixo a Azul?"", respondeu Paulo Portas aos jornalistas sobre a privatização da TAP, à margem do encerramento 1.º Fórum Exportador, em Guimarães.

 

O vice-primeiro-ministro recordou que o PS defendia a privatização "quando era Governo e até a colocou no memorando com a troika e acusou o maior partido da oposição de nos últimos tempos estar "a dar sinais errados aos investidores".

 

"Ao dizer que rompe o acordo com o Governo sobre a descida gradual do IRC e ao dizer agora que interrompe o processo de capitalização da TAP, evidentemente gera desconfiança e gera incerteza", condenou.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.