O líder do PSD disse aos parlamentares que muitos deles não continuarão na Assembleia da República na próxima legislatura
O presidente do PSD referiu na passada terça-feira que nem todos os actuais deputados do partido poderão "bisar" na próxima legislatura e deixou uma palavra de conforto aos que vão sair do parlamento, afirmando que conta com a sua intervenção cívica.
"Nem todos os que aqui estão bisarão o seu mandato nos próximos quatro anos, porque só por milagre é que tal sucederia", declarou o presidente do PSD, na Assembleia da República, durante um jantar com o grupo parlamentar social-democrata, actualmente composto por 108 deputados.
"Fiquem bem cientes os que vão bisar e os que porventura o não poderão fazer de que todos, mas todos mesmo, tiveram uma intervenção decisiva naquilo que fizemos até hoje, mas continuarão a ter uma palavra decisiva no futuro que temos à nossa frente", acrescentou.
Rodeado pelos deputados do PSD, que o escutavam de pé, Passos Coelho procurou relativizar a importância do exercício de funções públicas, dizendo que, para além das "instituições, com todo o peso que têm", é também necessário que "cada um" dos cidadãos intervenha civicamente e dê "o melhor" de si ao país.
Antes, o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, motivou um longo aplauso quando elogiou Pedro Passos Coelho, apontando-o como "um exemplo de dedicação, de competência, de credibilidade".
"Nós tivemos uma liderança forte, alicerçada no trabalho, na seriedade, na coragem, na tenacidade", disse Luís Montenegro.
O líder parlamentar do PSD manifestou "muito orgulho" no trabalho da actual maioria.
"Todos nós cumprimos a primeira parte da missão com que nos apresentámos às eleições legislativas de 2011, que era porventura a mais complexa", considerou.
"Mas é apenas a primeira parte da nossa missão, que vai ter de se continuar a cumprir a partir do próximo ato eleitoral", acrescentou, defendendo que é preciso "mobilizar os portugueses para não desperdiçarem todo o esforço que foi feito" nos últimos quatro anos.
Neste jantar do grupo parlamentar do PSD de final de sessão legislativa estiveram presentes vários ministros e a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, foi especialmente saudada por Luís Montenegro e por Pedro Passos Coelho.
"É um orgulho e foi um orgulho, podermos conviver com ela nestes quatro anos", disse o líder parlamentar do PSD, considerando que Assunção Esteves "deixa um trabalho de prestígio, de dignificação da função parlamentar".
Passos Coelho assinalou que Assunção Esteves foi "a primeira presidente da Assembleia da República" e considerou que "deixa, de facto, uma marca importante na forma como a democracia teve de conviver e digerir, provavelmente, o período mais conturbado e desafiante" desde o 25 de Abril de 1974.
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