NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
"É um passo fundamental para uma viagem livre e segura neste verão", considerou presidente da Comissão Europeia. Documento deverá funcionar como um cartão de embarque.
A presidente da Comissão Europeia saudou hoje a adoção da posição negocial do Parlamento Europeu sobre o livre-trânsito digital comprovativo da testagem, recuperação ou vacinação anticovid-19, aguardando negociações com a presidência portuguesa do Conselho para facilitar a circulação.
"A adoção pelo Parlamento Europeu da sua posição sobre o certificado verde digital é um passo fundamental para uma viagem livre e segura neste verão e agora as negociações com a presidência portuguesa da União Europeia podem começar", disse Ursula von der Leyen.
Numa reação publicada na rede social Twitter, a responsável adiantou: "Apoiaremos e facilitaremos uma rápida conclusão destas discussões".
Também numa reação enviada à agência Lusa, o comissário europeu da Justiça, Didier Reynders, observa que este aval da assembleia coloca a União Europeia (UE) "mais perto do objetivo: permitir aos europeus viajar em segurança este verão com o mínimo de restrições".
"Se continuarmos com o bom progresso, estou confiante de que podemos salvar o verão, assegurar que os entes queridos e as famílias se possam reunir e que as empresas possam operar mais facilmente", acrescenta o responsável pela tutela.
Para Didier Reynders, "o certificado verde digital deve ser eficiente, acessível a todos, e em conformidade com os direitos fundamentais, não há outra forma".
O Parlamento Europeu adotou hoje a sua posição para iniciar negociações com o Conselho da UE, atualmente presidido por Portugal, sobre o livre-trânsito digital comprovativo da testagem, recuperação ou vacinação contra a covid-19, facilitando a circulação.
Em causa está a proposta legislativa apresentada pelo executivo comunitário em meados de março para a criação de um certificado digital para comprovar a vacinação, testagem ou recuperação da covid-19, um documento bilingue e com um código QR que deve entrar em vigor até junho para permitir a retoma da livre circulação na UE no verão.
Ainda assim, os parlamentares vincam na sua posição que são necessários testes à covid-19 universais, acessíveis, rápidos e gratuitos em toda a UE, para facilitar a livre-circulação, e que os Estados-membros não devem impor quarentena ou testes (além do necessário) aos titulares de certificados.
Para a assembleia europeia, estes certificados também não devem ser considerados documentos de viagem.
Em meados de abril, os Estados-membros da UE aprovaram um mandato para a presidência portuguesa do Conselho negociar com o Parlamento Europeu a proposta de implementação deste certificado verde digital.
Com o aval de hoje da assembleia europeia sobre a sua posição negocial, podem arrancar as negociações interinstitucionais no chamado 'trílogo', que envolve Parlamento, Conselho e Comissão.
A ambição da presidência portuguesa é chegar a um acordo com o Parlamento Europeu em maio, de forma a garantir que o certificado verde digital pode entrar em funcionamento em junho.
A ideia da Comissão Europeia é que este livre-trânsito funcione de forma semelhante a um cartão de embarque para viagens, em formato digital e/ou papel, com um código QR para ser facilmente lido por dispositivos eletrónicos e seja disponibilizado gratuitamente e na língua nacional do cidadão e em inglês.
Ainda assim, caberá aos Estados-membros decidir o uso a dar este certificado, isto é, se perante tal documento aceitam levantar restrições às viagens como mais testagem e quarentena.
Os setores do turismo e das viagens representam cerca de 10% do PIB europeu.
Parlamento Europeu aprova certificado de vacinação para facilitar viagens
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.
Ricardo olhou para o desenho da filha. "Lara, não te sentes confusa por teres famílias diferentes?" "Não, pai. É como ter duas equipas de futebol favoritas. Posso gostar das duas."