O primeiro-ministro falava na parte final da primeira ronda de perguntas no debate da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2025.
O primeiro-ministro considerou hoje que os ataques feitos pelos extremos políticos no parlamento refletem a prudência e a moderação da política orçamental do Governo, numa intervenção em que prometeu ao CDS-PP continuar a reduzir a carga fiscal.
António Pedro Santos/LUSA
Luís Montenegro falava na parte final da primeira ronda de perguntas no debate da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2025, no parlamento, na sequência de uma intervenção do líder da bancada do CDS, Paulo Núncio.
Sem especificar partidos, Paulo Núncio foi o primeiro a criticar a linha de atuação "da direita populista e da esquerda radical" neste debate do Orçamento, dizendo que estas forças políticas "são cada vez mais parte do problema do que de qualquer solução" para o país.
O líder parlamentar do CDS-PP também acentuou que espera que, até ao final da presente legislatura, o Governo continue a baixar a carga fiscal e a valorizar as carreiras das forças de segurança, dos militares ou dos antigos combatentes -- medidas programáticas que salientou serem essenciais para o seu partido.
Na resposta, o primeiro-ministro comentou a posição até agora assumida "pelos dois extremos deste parlamento".
"Efetivamente, só um Governo que está no bom caminho podia juntar nas críticas às vezes tão próximas o espetro político dos extremos, quer à direita, quer à esquerda. Isto significa que estamos no bom caminho da prudência, da moderação e da ambição realista, porque este é um Governo ambicioso, mas com os pés bem assentos na terra", declarou o líder do executivo.
A seguir, Luís Montenegro frisou o objetivo do seu executivo de baixar a carga fiscal até ao final da legislatura.
"Atingimos um nível de carga fiscal que é insustentável para a qualidade de vida das pessoas, para o trabalho de muitas instituições e insustentável para a competitividade das nossas empresas. Não temos nenhuma fixação pela baixa dos impostos. Temos uma fixação na competitividade fiscal como instrumento", contrapôs.
Em relação à questão levantada por Paulo Núncio sobre as forças de segurança e militares, o primeiro-ministro repetiu a tese de que "o equilíbrio das contas é apenas um pressuposto -- e nem é o mais importante, porque o mais importante é a vida concreta dos cidadãos".
"Nunca houve uma valorização remuneratória nas forças de segurança e nas Forças Armadas como houve nestes sete meses de Governo. E como diz o povo, o resto é conversa", acrescentou.
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