Sábado – Pense por si

MNE: Foi um "acto cobarde"

21 de abril de 2017 às 16:57
As mais lidas

Augusto Santos Silva, considerou o atentado de Paris um "acto cobarde" que visava "perturbar a realização das eleições" e "semear o medo e a insegurança nas cidades europeias"

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, considerou esta sexta-feira o atentado de Paris um "acto cobarde" que visava "perturbar a realização das eleições" e "semear o medo e a insegurança nas cidades europeias".

Augusto Santos Silva falava à Lusa, na Praia da Vitória, Terceira, à margem de uma cimeira internacional sobre a criação do futuro centro de investigação para o Atlântico nos Açores.

Segundo o chefe da diplomacia portuguesa, o ataque de quinta-feira, que matou um polícia e feriu outros dois, "tinha dois objectivos": o de "perturbar a realização das eleições francesas" e o de "semear o medo e a insegurança nas cidades europeias".

A França vai a votos no domingo para a primeira volta das eleições presidenciais.

Augusto Santos Silva manifestou "solidariedade com o povo e as autoridades francesas", sustentando que o "ato cobarde" não "irá perturbar a escolha democrática" nem "vergar a adesão aos valores da democracia".

O Governo português repudiou hoje o "hediondo" atentado terrorista de quinta-feira em Paris, no qual um polícia francês foi assassinado a tiro, sublinhando que este ataque evidencia a necessidade de um reforço da cooperação e partilha de informações.

Também a secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Margarida Marques, repudiou o "atentado hediondo".

"Repudiamos esse atentado. É mais um e é horrível para as pessoas. É um atentado hediondo, que continua a repetir-se na Europa e fora da Europa. Mas só nos vem lembrar - se é que seria necessário - que a cooperação na luta contra o terrorismo e a partilha de dados têm de ser mais efectivas", afirmou à agência Lusa a secretária de Estado dos Assuntos Europeus.

Margarida Marques falava à Lusa a partir de Tallinn, onde participou - desde quinta-feira - numa visita de trabalho à Estónia. A Estónia assume a presidência rotativa da União Europeia a partir de 1 de Julho.

Na quinta-feira à noite, um homem disparou com uma arma automática contra um veículo da polícia na Avenida dos Campos Elísios, na capital francesa, matando um agente e ferindo outros dois.

O atacante, alegadamente um islâmico radicalizado, foi morto no local.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.