Augusto Santos Silva, considerou o atentado de Paris um "acto cobarde" que visava "perturbar a realização das eleições" e "semear o medo e a insegurança nas cidades europeias"
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, considerou esta sexta-feira o atentado de Paris um "acto cobarde" que visava "perturbar a realização das eleições" e "semear o medo e a insegurança nas cidades europeias".
Augusto Santos Silva falava à Lusa, na Praia da Vitória, Terceira, à margem de uma cimeira internacional sobre a criação do futuro centro de investigação para o Atlântico nos Açores.
Segundo o chefe da diplomacia portuguesa, o ataque de quinta-feira, que matou um polícia e feriu outros dois, "tinha dois objectivos": o de "perturbar a realização das eleições francesas" e o de "semear o medo e a insegurança nas cidades europeias".
A França vai a votos no domingo para a primeira volta das eleições presidenciais.
Augusto Santos Silva manifestou "solidariedade com o povo e as autoridades francesas", sustentando que o "ato cobarde" não "irá perturbar a escolha democrática" nem "vergar a adesão aos valores da democracia".
O Governo português repudiou hoje o "hediondo" atentado terrorista de quinta-feira em Paris, no qual um polícia francês foi assassinado a tiro, sublinhando que este ataque evidencia a necessidade de um reforço da cooperação e partilha de informações.
Também a secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Margarida Marques, repudiou o "atentado hediondo".
"Repudiamos esse atentado. É mais um e é horrível para as pessoas. É um atentado hediondo, que continua a repetir-se na Europa e fora da Europa. Mas só nos vem lembrar - se é que seria necessário - que a cooperação na luta contra o terrorismo e a partilha de dados têm de ser mais efectivas", afirmou à agência Lusa a secretária de Estado dos Assuntos Europeus.
Margarida Marques falava à Lusa a partir de Tallinn, onde participou - desde quinta-feira - numa visita de trabalho à Estónia. A Estónia assume a presidência rotativa da União Europeia a partir de 1 de Julho.
Na quinta-feira à noite, um homem disparou com uma arma automática contra um veículo da polícia na Avenida dos Campos Elísios, na capital francesa, matando um agente e ferindo outros dois.
O atacante, alegadamente um islâmico radicalizado, foi morto no local.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.