O Presidente insistiu na necessidade de uma "organização adequada a melhorar o SNS", que separe "a decisão política da gestão do SNS", de forma a existir uma "estabilidade e autonomia" que o fortaleça.
O Presidente da República remeteu esta terça-feira uma decisão sobre o diploma do Governo que cria a direção executiva do SNS para sexta-feira e rejeitou comentar nomes para liderar este órgão, apelando a que se respeite "a ordem" do processo.
TIAGO PETINGA/LUSA
"Eu parto agora, dentro de duas horas e meia, para Angola, regresso na sexta-feira e tenciono logo na sexta-feira - espero receber entretanto os comentários jurídicos sobre três, quatro ou cinco pontos que foram levantados na Presidência da República - e espero ter a decisão sexta-feira ao fim da tarde", avançou.
O chefe de Estado falava na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, onde assistiu à apresentação do livro "Orgulhosamente Sós, A Diplomacia da Guerra 1962-1974", do atual embaixador português em Marrocos, Bernardo Futscher Pereira.
Marcelo afirmou que "entre sexta e sábado" deverão tomar posse os novos secretários de Estado da Saúde, do ministério agora tutelado por Manuel Pizarro, "e só depois disso é que se passa realmente à indicação do diretor executivo [do SNS]".
O jornal Expresso noticiou hoje que o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de S. João, Fernando Araújo, deverá ocupar o cargo de diretor-executivo do SNS, mas Marcelo rejeitou comentar nomes concretos e salientou que o processo tem uma ordem.
"Embora já conste um nome, vamos esperar agora: primeiro, a lei, os secretários de Estado e depois o diretor executivo. (...) Vamos seguir a ordem que deve ser seguida ", frisou.
O Presidente insistiu na necessidade de uma "organização adequada a melhorar o SNS", que separe "a decisão política da gestão do SNS", de forma a existir uma "estabilidade e autonomia" que o fortaleça.
Marcelo considerou que "os portugueses devem continuar a ser exigentes" mas obviamente "sempre com a expectativa de que se possa melhorar, sobretudo depois de um período em que o SNS teve um embate tão forte como foi a pandemia, respondeu muito bem mas pelo meio ficaram mazelas".
O Governo aprovou em Conselho de Ministros no passado dia 08 de setembro o decreto-lei que estabelece a criação da direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS), prevista no estatuto do SNS.
O Estatuto do SNS foi promulgado pelo Presidente da República em 01 de agosto, que considerou na altura que "seria incompreensível" retardá-lo, e instou o Governo a acelerar a sua regulamentação e clarificar pontos ambíguos.
No domingo, o Presidente da República considerou que o diploma que recebeu sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS) "vai no bom caminho" ao criar uma instituição responsável pela gestão que está separada das decisões políticas.
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Até pode ser bom obrigar os políticos a fazerem reformas, ainda para mais com a instabilidade política em que vivemos. E as ideias vêm lá de fora, e como o que vem lá de fora costuma ter muita consideração, pode ser que tenha também muita razão.
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No feudalismo medieval, o feudo era a unidade básica: uma porção de terra concedida por um senhor a um vassalo, em troca de lealdade e serviço. A terra determinava o poder.
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