"O que eu penso é que todos os portugueses sabem que o fim de semana de Natal e a época de Natal é uma época muito especial e, portanto, o facto de se ter isso em linha de conta significa um gesto de solidariedade que registo também com apreço", afirmouMarcelo Rebelo de Sousa.
O chefe deEstadorecusou, contudo, comentar este "conflito de trabalho específico", sublinhando que, tendo em consideração o mesmo espírito de natal, não quer, neste momento, introduzir factores de ruído.
Marcelo Rebelo de Sousa falava à margem do concerto solidário das Forças Armadas que decorreu esta segunda-feira, na Casa da Música, no Porto, e que angariou três mil euros para a Associação de Deficientes das Forças Armadas e a Associação dos Albergues Nocturnos do Porto.
Esta segunda-feira, os sindicatos que convocaram a greve dos enfermeiros recomendaram aos grevistas que trabalhem na sexta-feira, tendo em conta o feriado do Natal e as tolerâncias de ponto decretadas pelo Governo.
A Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) e o Sindicato Democrático dos Enfermeiros (Sindepor) enviaram um ofício às administrações dos cinco hospitais, onde decorre a greve, a indicar ter sido recomendado aos grevistas que "compareçam ao serviço no horário em que estão escalados, no dia 21 de dezembro, para possibilitarem a abertura de todas as salas e tempos operatórios habituais".
No documento, a que a agência Lusa teve acesso, os sindicatos disseram pretender "salvaguardar que nenhum doente oncológico classificado nível 3 e 4, bem como os que se enquadrem nas situações de urgência diferida", fiquem privados "de tempo operatório que permita a resolução da sua situação de saúde".
Os sindicatos admitiram que "os constrangimentos" causados aos doentes "se estejam a agravar" e consideraram que esta recomendação para os profissionais se apresentarem ao serviço na sexta-feira é "um ato de boa fé", que demonstra "permanente preocupação com o respeito pelos melhores interesses dos doentes".
Marcelo satisfeito com suspensão de greve dos enfermeiros
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