O presidente dos leões afirmou também, durante a entrevista dos 100 dias de presidência que, "com esta direcção não haverá buscas no Sporting" por parte da PJ.
Frederico Varandasdisse hoje que durante o seu mandato "nunca haverá PJ (Polícia Judiciária) dentro do estádio", em entrevista ao canal televisivo do Sporting, para assinalar os primeiros 100 dias na presidência do clube. E afirmou ainda que agora "oSportingjá não é motivo de chacota".
"Herdámos situações difíceis, mas esta direcção promete que nunca teremos a vergonha de ter aPJa entrar no Sporting. Isso interessa muito aos sportinguistas. Confio na justiça e garanto que com esta equipa nunca haverá PJ dentro do estádio ou do pavilhão", afirmou o presidente 'leonino', quando questionado sobre os vários processos judiciais relacionados com o futebol nacional e também com o clube.
Frederico Varandas completou hoje 100 dias na presidência do clube, depois de ter vencido o ato eleitoral ocorrido em 08 de setembro, sucedendo aBruno de Carvalho, que tinha sido destituído do cargo.
Esta entrevista ocorreu dois dias depois de os sócios terem rejeitado em Assembleia-Geral o recurso à suspensão por um ano do antigo presidente, um resultado que Frederico Varandas disse ser decorrente dos estatutos do clube, rejeitando qualquer "caça às bruxas".
Relativamente à relação com as claques, Frederico Varandas afirmou existirem "reuniões civilizadas", antevendo um "acordo que deixe o Sporting satisfeito".
O responsável 'verde e branco' reconheceu ainda a negociação com o Atlético de Madrid sobre a transferência de Gelson Martins, confiando num acordo até ao final de Janeiro de2019, em contraponto com as situações de Daniel Podence e Rafael Leão.
"Não sei se os clubes terão capacidade para fazer um bom acordo e, se assim não acontecer, vamos ter de ir até às últimas consequências. É um dado adquirido, está mais do que preparado. Podemos, se houver condições para bom acordo, parar a meio", frisou.
Varandas afirmou ainda que a auditoria forense deverá estar concluída em Fevereiro de 2019.
Quanto à equipa principal de futebol, o presidente do Sporting justificou a contratação do holandêsMarcel Keizercom a aposta na formação, assegurando não estar arrependido da rescisão de contrato comJosé Peseiro.
"Agradeço a Peseiro tudo o que fez, mas não era aquilo que o Sporting precisava neste momento. Admito que isto cause frustração. Não foram dias complicados para mim. Nem estou arrependido. Foi uma decisão altamente tranquila e segura", sublinhou.
Varandas prometeu que o clube vai estar atento ao 'mercado de inverno', sem excluir a possibilidade de promover o regresso de Francisco Geraldes e Matheus Pereira, actualmente emprestados a Eintracht Frankfurt e Nuremberga, respetivamente, ou a não concretização da contratação de Sturaro, da Juventus.
"Mas, mais importante do que os reforços, é aquele grupo que está aqui. Hoje, fala-se nos números de Keizer, mas veja-se o último jogo [frente ao Nacional, para a 13.ª jornada da I Liga]: não é fácil estar a perder por 2-0 aos 34 minutos, independentemente do adversário. Não se vence aquilo só com competência, mas também com alma e acreditar, com a força do grupo. E virou-se para 5-2 e, com mais tempo, maior seria a diferença", referiu.
O dirigente 'leonino' sintetizou os seus primeiros tempos na presidência, como "100 dias intensos, de muito trabalho sério e honesto", tendo em vista um Sporting "saudável".
"Hoje, a minha equipa sente-se feliz pelo facto de o orgulho ter sido devolvido aos sportinguistas. O Sporting já não é motivo de chacota", rematou.
Frederico Varandas: "Sporting já não é motivo de chacota"
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