Os 455 incêndios registados no domingo, segundo o Comandante da Protecção Civil, transformara o dia no pior do ano
Os 455 incêndios registados no domingo transformaram-no no pior dia do ano em termos de incêndios, segundo o Comandante da Proteção Civil, que esta segunda-feira já teve mais de seis mil homens a combater 310 fogos.
Ao início da noite de hoje (20h00), José Manuel Moura, Comandante Operacional Nacional da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), fez um balanço da situação, começando por recordar o dia de domingo: "Ontem, em que se registaram 455 ocorrências de incêndio florestal, (foi) o dia em que foi atingido o maior número desde o início do ano".
Às 19h00, a Proteção Civil tinha registado 310 incêndios que tinham sido combatidos por 6.238 operacionais, apoiados por 1.646 meios terrestres e 107 meios aéreos. Às 19h50, num balanço feito pela Lusa, com base na página da ANPC na Internet, mais de 1.700 operacionais combatiam ao início da noite de hoje os 12 incêndios florestais mais significativos no continente português.
Na conferência de imprensa realizada às 20h00 na sede da Proteção Civil, o comandante José Manuel Moura disse ainda que "há 66 incêndios ativos", dos quais 55 começaram hoje e os restantes onze já tinham começado no domingo.
Os casos mais preocupantes - por "envolverem mais meios e atingirem áreas florestais de alguma forma significativa" - continuam a ser em Águeda (distrito de Aveiro), Gouveia (Guarda), Gondomar (Porto), Vila Nova de Cerveira e Arcos de Valdevez (ambos em Viana do Castelo) e Nelas, explicou.
No entanto, sublinhou, já existem "alguns incêndios que apresentam a esta [20h00] hora francas melhorias", como é o caso de Barcelos ou de Arouca, que já estava 80% dominado.
Sobre uma alegada falta de meios para combater as chamas, José Manuel Moura admitiu que, "aos olhos de qualquer comandante, os meios nunca são suficientes, mas o dispositivo tem respondido de uma forma dantesca". Em algumas situações, as equipas portuguesas puderam contar já com a colaboração de elementos espanhóis, no âmbito do protocolo que existe entre os dois países.
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