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Kiev diz que falhou acordo de cessar-fogo em Mariupol para retirar civis

A Rússia tinha anunciado esta manhã um cessar-fogo sobre a cidade de Mariupol para permitir a retirada dos civis do local que é o último bastião de resistência ucraniana da cidade sitiada há várias semanas.

O Governo ucraniano disse esta segunda-feira que, ao contrário do anunciado pelos militares russos, não foi possível um cessar-fogo para permitir a retirada de civis do complexo metalúrgico Azovstal, na cidade sitiada de Mariupol.

O acordo serviria para estabelecer um corredor humanitário que permitisse retirar os civis escondidos, ao lado de combatentes ucranianos, naquele complexo industrial na cidade do sudeste da Ucrânia.

"Declaro oficialmente e publicamente que, infelizmente, não há acordo sobre um corredor humanitário a partir de Azovstal hoje", escreveu a vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereshchuk no Telegram, pouco depois de a Rússia anunciar que iria cessar as hostilidades para permitir a saída dos civis.

A Rússia anunciou esta manhã um cessar-fogo sobre a cidade de Mariupol para permitir a retirada dos civis do local que é o último bastião de resistência ucraniana da cidade sitiada há várias semanas.

As unidades das Forças Armadas da Rússia e da autoproclamada República Popular de Donetsk cessarão as ações de combate, retirar-se-ão para uma distância razoável e permitirão a retirada de civis "na direção da sua escolha", tinha dito o chefe do Centro Nacional de Controlo da Defesa, Coronel General Mikhail Mizintsev.

De acordo com o Ministério da Defesa russo, o corredor humanitário seria aberto às 14h00 locais (12h00 em Lisboa).

Segundo fontes oficiais ucranianas, até 1.000 civis estariam abrigados no local, tendo apelado repetidamente à Rússia para se possibilitar uma saída em segurança.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,16 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU – a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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