O governo israelita anunciou que a travessia a partir da Faixa de Gaza e da Cisjordânia vai estar aberta a palestinianos só em casos médicos e humanitários
Israel intensificou as restrições aos movimentos dos palestinianos como retaliação ao ataque de quarta-feira em Telavive, onde morreram quatro pessoas. "Em consonância com as directivas do Governo e com a atual avaliação da situação, a partir de hoje, a travessia a partir da Faixa de Gaza e da Judeia-Samaria (Cisjordânia) vai estar aberta a palestinianos só em casos médicos e humanitários", disse uma porta-voz à agência AFP.
O COGAT, organismo do Ministério da Defesa responsável pela coordenação das actividades israelitas nos territórios ocupados, havia anunciado na quinta-feira a suspensão das autorizações de entrada de 83 mil palestinianos por altura do Ramadão. Esta medida, em vigor até à meia-noite de domingo, vai impedir temporariamente a entrada de todos os palestinianos em Israel.
Segundo a investigação preliminar da polícia israelita ao atentado de quarta-feira, os dois atacantes eram palestinianos, primos e oriundos do distrito cisjordano de Hebron.
Os dois abriram fogo no conhecido Sarona Market, um centro de entretenimento com dezenas de restaurantes e lojas, defronte do Ministério da Defesa e do Estado-Maior do Exército de Israel. Um dos presumíveis atacantes foi detido no lugar do ataque, enquanto o outro foi baleado pela polícia durante a sua tentativa de fuga e encontra-se hospitalizado.
Em reacção, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou medidas "ofensivas e defensivas" em reacção ao ataque. "Houve uma caso muito difícil aqui de assassínio a sangue frio por terroristas desumanos", disse o chefe do Governo israelita, acompanhado pelo recém-nomeado ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, e pelo titular da pasta da Segurança Pública, Gilad Erdan.
Israel interdita entrada de todos os palestinianos
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