Antes de entrar para a terceira ronda negocial com responsáveis do Ministério, Mário Nogueira criticou as propostas apresentadas na quarta-feira pela tutela, mas saudou "a força dos professores e a determinação em lutar pelos direitos".
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) disse esta sexta-feira que o ministro da Educação "parece que anda a dormir" e manifestou-se "otimista com a luta dos professores" em greve por melhores salários e condições de trabalho.
PAULO NOVAIS/LUSA
Antes de entrar para a terceira ronda negocial com responsáveis do Ministério, Mário Nogueira criticou as propostas apresentadas na quarta-feira pela tutela, mas saudou "a força dos professores e a determinação em lutar pelos direitos".
Quanto ao ministro, disse que "parece que anda a dormir há muito tempo e não sabe o que se anda a passar", referindo-se ao facto de não estarem previstas na proposta apresentada esta semana respostas às reivindicações que têm levado os professores a fazer greve e protestos.
"Para haver um acordo é preciso o senhor ministro acordar e ele ainda não parou de dormir", disse Mário Nogueira à porta do Ministério, enquanto do outro lado da rua várias centenas de professores gritavam palavras de ordem como "Ministro Escuta, Professores estão em Luta" e "Respeito".
"O senhor ministro ainda nem sequer descobriu que há pontos que nem sequer escreveu" na proposta negocial, como a recuperação integral do tempo de serviço congelado, o fim das vagas de acesso ao 5.º e 7.º escalões ou a alteração do diploma sobre a mobilidade por doença, disse o secretário-geral da Fenprof.
Os professores iniciaram em dezembro uma greve, tendo como principal reivindicação o fim da ideia de serem os diretores a escolher e contratar os professores para as escolas, mas também outras medidas que se traduzem em acabar com a precariedade, aumentos salariais e melhores condições de trabalho.
As greves foram retomadas no inicio do segundo período, estando neste momento a decorrer três diferentes greves organizadas por vários sindicados sem data de termino.
"Dia 1 de fevereiro vai ser dado um passo gigante dos professores", acrescentou Mário Nogueira antes de entrar, referindo-se à manifestação nacional que está agendada para Lisboa.
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