João da Câmara vai à clínica privada onde o activista está detido desde o dia 15 de Outubro
O embaixador de Portugal em Luanda visita quinta-feira, dia 22 de Outubro, Luaty Beirão. O activista angolano entrou hoje no 31.º dia de fome de protesto pela manutenção da sua prisão fora dos prazos legais, disse à Lusa fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros português.
A visita do embaixador João da Câmara está marcada para as 11 horas (mesma hora em Portugal), na clínica privada em que Luaty Beirão está internado desde o passado dia 15.
Luaty Beirão é um dos rostos mais visíveis da contestação ao regime angolano e já chegou a ser preso pela polícia em manifestações de protesto.
O activista luso-angolano integra um grupo de mais 16 pessoas - duas em liberdade provisória - que foram acusadas formalmente, desde 16 de Setembro passado, de prepararem uma rebelião e um atentado contra o Presidente angolano, mas sem que haja uma decisão do tribunal de Luanda sobre a prorrogação da prisão preventiva em que se encontram.
Denunciando que está detido ilegalmente, por se ter esgotado o prazo máximo de 90 dias de prisão preventiva (20 de Junho a 20 de Setembro) sem nova decisão, Luaty Beirão, também engenheiro de formação, entrou em greve de fome.
Tornou-se na última semana foco principal das vigílias que se realizaram em Luanda e que levaram à intervenção policial para a sua desmobilização.
No passado dia 17, representantes de cinco embaixadas europeias em Luanda, incluindo Portugal, visitaram o activista angolano.
Embaixador de Portugal em Luanda visita Luaty Beirão na quinta-feira
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.