"Pensamos que há uma larga maioria na Assembleia da República" para aprovar os diplomas, afirmou Filipe Soares, que confia numa maioria favorável.
A Assembleia da República agendou hoje, por consenso, para 20 de fevereiro o debate dos projetos do BE, PS, PAN e PEV sobre a despenalização da morte medicamente assistida.
Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do BE, André Silva, deputado do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), e Pedro Delgado Alves, vice-presidente da bancada do PS, afirmaram acreditar que, desta vez, seja possível aprovar uma nova lei, ao contrário do que aconteceu há dois anos.
"Pensamos que há uma larga maioria na Assembleia da República" para aprovar os diplomas, afirmou Filipe Soares, que confia numa maioria favorável.
André Silva, do PAN, confessou ter "expectativas elevadas" quanto ao resultado, dado que a maioria que chumbou os diplomas "está em minoria".
E o socialista Pedro Delgado Alves justificou ser "fundamental retomar" esta iniciativa e afirmou que, após as legislativas de 2019, hoje "há uma maioria noutro sentido", diferente da anterior.
No PS, adiantou Delgado Alves, os deputados vão ter liberdade de voto, a exemplo do que aconteceu há dois anos.
À Lusa, o líder parlamentar do PCP, João Oliveira, afirmou que não vê motivos para alterar o seu sentido relativamente a 2018 - contra.
Em 2018, a Assembleia da República debateu projetos de despenalização da morte medicamente assistida do PS, BE, PAN e Verdes, mas foram todos chumbados, numa votação nominal dos deputados, um a um, e em que os dois maiores partidos deram liberdade de voto.
Face ao resultado, os partidos defensores da despenalização remeteram para a legislatura seguinte, que saiu das legislativas de outubro, a reapresentação de propostas, o que veio a acontecer.
Debate sobre a eutanásia no Parlamento acontece a 20 de fevereiro
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