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Vírus: Dezassete portugueses retidos em Wuhan vão ser retirados na sexta-feira

Avião que vai fazer o repatriamento dos cidadãos portugueses e outros europeus de Wuhan, na China, saiu esta quinta-feira do do aeroporto de Beja.

Os 17 portugueses retidos na cidade chinesa de Wuhan, onde teve origem um novo coronavírus que matou já 170 pessoas e que foi colocada sob quarentena de facto, vão ser retirados na sexta-feira, disse um deles à Lusa.

O avião, que vai fazer o repatriamento dos cidadãos portugueses e outros europeus desde aquela cidade, situada no centro da China, saiu hoje de manhã do aeroporto de Beja em direção a uma das pistas da base aérea n.° 11, de onde descolou às 10h06.

No total, deverão ser 350 passageiros a serem transportados, de várias nacionalidades, adianta um dos comandantes do avião que segue para a China.
 
"Está tudo preparado para a missão. Estamos prontos para ir e trazer as pessoas, portugueses incluídos", disse o comandante da companhia aérea portuguesa Hi Fly aos jornalistas no aeroporto de Beja.

Antonios Efthymiou explicou que o voo parte hoje para Paris, França, e na sexta-feira viaja para Hanói, no Vietname, e depois seguirá para a China.

"Depois disso, o avião ou volta para aqui [Beja] ou faz outra missão, depende", disse.
Questionado sobre se a tripulação teve algum treino específico por causa do vírus, o comandante esclareceu que têm estado em contacto com o departamento médico da companhia e tiveram uma preparação especial nas instalações da empresa em Lisboa.

"Todas as precauções foram impostas pelas autoridades de aviação asiáticas. (...) Estamos prontos para partir. É uma missão humanitária e temos orgulho em trazer as pessoas de volta. Podia ser a nossa família", sublinhou. Opinião partilhada por Nicolas de Fermor, o outro comandante que está envolvido na missão.
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